Polícia
10/02/2014 09:00:00
Dilma diz que morte de cinegrafista "revolta" e manda PF ajudar a apurar
Para presidente, não é admissível que protestos sejam desvirtuados. Santiago Andrade teve morte cerebral constatada nesta segunda (10).
G1/PCS
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A presidente Dilma Rousseff determinou nesta segunda-feira (10) que a Polícia\n Federal apoie as investigações sobre a morte do cinegrafista Santiago Ilídio\n Andrade. Atingido por um rojão em uma manifestação no Rio de Janeiro na\n quinta-feira (6), Andrade teve morte cerebral constatada nesta segunda-feira.\n \n "Determinei à PF que apoie, no que for necessário, as investigações para\n a aplicação da punição cabível", afirmou a presidente em mensagem\n publicada em sua conta no Twitter.\n \n A presidente também disse que a morte do cinegrafista "revolta e\n entristece" e criticou a violência em manifestações.\n \n "Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por\n quem não tem respeito por vidas humanas. A liberdade de manifestação é um\n princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir,\n agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou\n privado", escreveu.\n \n Na sexta-feira (7), um dia após o cinegrafista ter sido atingido pelo rojão,\n a presidente também havia usado sua conta no Twitter para comentar o episódio.\n Na ocasião, ela expressou sua solidariedade a Andrade.\n \n Mais repercussão
\n O vice-presidente da República, Michel Temer, também usou o Twitter para\n lamentar a morte do cinegrafista. "Lamento muito o falecimento do\n cinegrafista Santiago Andrade da TV Band. Que sua família e amigos encontrem\n conforto neste momento de dor", postou na rede social.\n \n O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também se manifestou e lamentou a morte do\n cinegrafista. Em nota, ele afirmou que todo tipo de violência é inaceitável e\n não deve ser tolerado. Para ele, "a sociedade deve refletir sobre os\n limites entre o direito de manifestação e os excessos que resultam em\n vandalismo e violência".\n \n O governador do estado, Sergio Cabral, disse que o direito de manifestação é\n fundamental para a democracia, mas a violência é inaceitável.\n \n Morte cerebral
\n O cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido na cabeça por um rojão quando\n registrava o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto contra\n o aumento da passagem de ônibus, no Centro do Rio. Nesta segunda, ele teve\n constatada a morte cerebral.\n \n Andrade sofreu afundamento do crânio e foi submetido a uma cirurgia após ser\n levado para o Hospital Souza Aguiar. Desde então, estava em coma induzido no\n Centro de Terapia Intensiva da unidade.\n \n A explosão foi registrada por fotógrafos, cinegrafistas e câmeras de\n vigilância instaladas nas proximidades da Central do Brasil.\n \n Após a divulgação das imagens, Fábio Raposo se apresentou na 17ª DP (São\n Cristovão) e disse à polícia ter passado o rojão ao homem que acendeu o\n artefato que atingiu o cinegrafista. No depoimento, o rapaz disse não conhecer\n o suspeito de lançar o rojão em meio à manifestação.\n \n No domingo (9), após ter o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio,\n Raposo foi detido em casa. Ele foi levado na manhã desta segunda para o\n Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.\n \n O advogado Jonas Tadeu Nunes, responsável pela defesa de Raposo, entregou à\n polícia, na tarde desta segunda-feira, o nome, o codinome e o CPF do autor do\n disparo do rojão.\n \n A mulher do cinegrafista, Arlita Andrade, fez um desabafo no domingo, em\n entrevista exclusiva à TV Globo, e disse que "falta amor" às pessoas\n responsáveis por ferir gravemente seu marido. A declaração foi dada antes da\n divulgação da morte cerebral do cinegrafista. "Eles destruíram uma família.\n Uma família que era unida, muito unida mesmo, lamentou.\n \n \n
\n O vice-presidente da República, Michel Temer, também usou o Twitter para\n lamentar a morte do cinegrafista. "Lamento muito o falecimento do\n cinegrafista Santiago Andrade da TV Band. Que sua família e amigos encontrem\n conforto neste momento de dor", postou na rede social.\n \n O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também se manifestou e lamentou a morte do\n cinegrafista. Em nota, ele afirmou que todo tipo de violência é inaceitável e\n não deve ser tolerado. Para ele, "a sociedade deve refletir sobre os\n limites entre o direito de manifestação e os excessos que resultam em\n vandalismo e violência".\n \n O governador do estado, Sergio Cabral, disse que o direito de manifestação é\n fundamental para a democracia, mas a violência é inaceitável.\n \n Morte cerebral
\n O cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido na cabeça por um rojão quando\n registrava o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto contra\n o aumento da passagem de ônibus, no Centro do Rio. Nesta segunda, ele teve\n constatada a morte cerebral.\n \n Andrade sofreu afundamento do crânio e foi submetido a uma cirurgia após ser\n levado para o Hospital Souza Aguiar. Desde então, estava em coma induzido no\n Centro de Terapia Intensiva da unidade.\n \n A explosão foi registrada por fotógrafos, cinegrafistas e câmeras de\n vigilância instaladas nas proximidades da Central do Brasil.\n \n Após a divulgação das imagens, Fábio Raposo se apresentou na 17ª DP (São\n Cristovão) e disse à polícia ter passado o rojão ao homem que acendeu o\n artefato que atingiu o cinegrafista. No depoimento, o rapaz disse não conhecer\n o suspeito de lançar o rojão em meio à manifestação.\n \n No domingo (9), após ter o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio,\n Raposo foi detido em casa. Ele foi levado na manhã desta segunda para o\n Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.\n \n O advogado Jonas Tadeu Nunes, responsável pela defesa de Raposo, entregou à\n polícia, na tarde desta segunda-feira, o nome, o codinome e o CPF do autor do\n disparo do rojão.\n \n A mulher do cinegrafista, Arlita Andrade, fez um desabafo no domingo, em\n entrevista exclusiva à TV Globo, e disse que "falta amor" às pessoas\n responsáveis por ferir gravemente seu marido. A declaração foi dada antes da\n divulgação da morte cerebral do cinegrafista. "Eles destruíram uma família.\n Uma família que era unida, muito unida mesmo, lamentou.\n \n \n
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