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ImprimirA DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) prendeu 64 pedófilos em 2022. O balanço foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (12) e as prisões são resultado das quatro operações deflagradas durante o ano passado.
Conforme a especializada, na operação Predador, foram três mandados de prisão, oito de busca e mais cinco presos em flagrante. Só com um motorista de aplicativo de 37 anos, a polícia encontrou 17,5 gigabytes de material de abuso contra crianças e adolescentes. Ele foi encontrado em uma casa no Jardim Noroeste.
A operação Acalento, realizada em junho e desenvolvida em parceria com o Ministério da Justiça, delegados e agentes da DEPCA, resultou no cumprimento de 40 mandados de prisão e 2 de busca e apreensão.
Além disso, durante as ações da operação foi feita uma prisão em flagrante pelo crime praticado contra crianças e adolescentes. Um dos presos foi um professor de música acusado de estuprar uma menina de 9 anos. O caso aconteceu em Água Clara, cidade a 198 quilômetros de Campo Grande.
Já na operação Sentinela, de caráter permanente, foram cumpridos três mandados de prisão e nove de busca e apreensão. Além de nove pessoas presas em flagrante, um deles estudante de Medicina de 38 anos. Ele foi encontrado em uma casa no Bairro Aeroporto, em Corumbá. Com ele foram encontrados mais de 4 mil arquivos de pornografia infantil.
Por fim, na operação Luz na Infância, também em colaboração com o Ministério da Justiça, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e três suspeitos foram presos em flagrante, entre eles um corretor de imóveis de 42 anos, que armazenava material de pornografia infantil em um escritório, na Vila Rica, em Campo Grande.
Os outros dois presos foram um analista de sistema de 34 anos, no Bairro Taquarussu, e um bancário de 56. Com o trio foram apreendidos 1,5 giga de fotos e vídeos com pornografia infantil.
Além disso, durante o ano, a DEPCA lavou diversos autos de prisão em flagrante de suspeitos que foram presos e conduzidos à especializada por equipes da Polícia Militar. Todos os casos resultaram em inquéritos instaurados, relatados e enviados ao Poder Judiciário.