Polícia
20/02/2013 09:00:00
Empresária de Campo Grande cai em golpe de falso servidor da prefeitura
O movimento deveria contar com o apoio dos comerciantes da Capital, entregando contribuições em dinheiro para a confecção de camisetas e faixas de seis metros, a serem colocadas em pontos estratégicos da cidade.
Midiamax/LD
Imprimir
\n \n Acreditando ser uma boa propaganda para a sua loja, uma empresária\n aceitou a proposta de um suposto servidor da Agetran (Agência Municipal de\n Transporte e Trânsito), identificado como João Carlos Rodrigues, que disse\n estar organizando uma campanha junto à prefeitura, para promover a prevenção de\n acidentes no período do Carnaval. \n \n O movimento deveria contar com o apoio dos comerciantes da\n Capital, entregando contribuições em dinheiro para a confecção de camisetas e\n faixas de seis metros, a serem colocadas em pontos estratégicos da cidade. \n \n No primeiro contato, no dia 30 de janeiro, ele me disse que a\n prefeitura havia repassado a Agetran diversos telefones de comerciantes, sendo\n que o meu foi selecionado na área de decoração. O golpista então falou que, das\n inúmeras camisetas confeccionadas iria disponibilizar cinco para mim, com a\n logo da minha empresa, afirma ao Midiamax\n a empresária de 39 anos. \n \n Empresária contribuiu com R$ 120 pela\n suposta campanha \n \n Pelo trabalho das camisetas, além da logo da sua loja em duas\n faixas de seis metros, eles pediram R$120. O rapaz então perguntou quantas\n camisetas eu precisaria e disse ainda que uma das faixas seria instalada no\n cruzamento da avenida Mato Grosso com a rua Bahia. Ele foi aos poucos\n trabalhando a idéia na minha cabeça, lamenta a empresária. \n \n No dia 1° de fevereiro, por volta das 15h, o suposto funcionário\n foi ao local para o recebimento. A vítima então entregou o cheque de R$ 120,\n para ser depositado a qualquer momento. Pouco antes ele chegou a dizer que se\n eu aceitasse a proposta não colocaria mais nenhum nome de empresa de decoração.\n Então combinou o horário para buscar o dinheiro e até aquele momento eu não\n desconfiei de nada, relembra a vítima. \n \n O rapaz foi à loja entregou um papel que seria da Associação dos\n Ciclistas Corredores de Campo Grande. Eles participariam da 1ª Passeata pela\n Paz no Trânsito e estariam vestindo as camisetas confeccionadas. O encontro\n seria na Praça Ary Coelho, às 9h do dia 10/02/2013, sendo que a vítima foi\n convidada a acompanhar. \n \n O papel estava com a assinatura do João Carlos Rodrigues e tinha\n a logo da prefeitura. E a pessoa que foi ao local se identificou como Antônio\n M. Rodrigues. Ele assinou um recibo e ainda colocou um número de identidade,\n comenta a vítima. \n \n Vítima só entendeu quenbsp;se tratava\n denbsp;um golpe quando ligou para Agetran e prefeitura \n \n No dia 4 de janeiro, a empresária decidiu entrar em contato com a\n Agetran, principalmente porque não viu a faixa próxima a sua loja. Eles\n disseram que iriam se informar sobre o assunto e retornar a ligação. O caso foi\n repassado à prefeitura, que me informou que faz campanhas, mas não cobra\n valores dos comerciantes, diz a empresária. \n \n Ciente de que se tratava de um golpe, ela compareceu a 2ª\n Delegacia de Polícia. Por sorte, do dia 30/01 ao dia 04/02, eles não\n depositaram e, com o boletim de ocorrência, fui ao banco sustar o cheque. O\n golpista foi fazer o depósito só na última quinta-feira (14), mas voltou. Com\n dois anos e meio de loja, essa é a primeira vez que me acontece algo do tipo.\n Uma lição que jamais vou esquecer, avalia a empresária. \n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias