\n \n Manifesto\n divulgado por entidades dos movimentos religiosos, sociais e populares pede a\n imediata liberação dos 18 indígenas presos pela Polícia Federal após o\n confronto na desocupação da Fazenda Buriti, em Sidrolândia, que estava na posse\n dos terenas. As entidades, entre as quais a Comissão Pastoral da Terra,\n Conselho Indigenista Missionário, Central Única dos Trabalhadores e Fetems,\n prometem intensas mobilizações para conseguir esse objetivo.\n \n “Chamamos\n aos trabalhadores do campo e da cidade, estudantes, camponeses, indígenas e\n quilombolas a se somar ativamente às Jornadas Unitárias de Lutas que vão\n acontecer no Estado nos próximos dias, para repudiar a violência, defender a\n vida, exigir a demarcação das terras indígenas e quilombola, a implementação de\n reforma agrária no Estado, para repudiar o latifúndio e o agronegocio, lutar\n contra o agro-capital e atuar ativamente em defesa da soberania popular”, diz o\n manifesto.\n \n Na\n mensagem, os movimentos reafirmam sua “irrestrita e incondicional solidariedade\n com o Povo Terena” e alega que a ocupação da Fazenda Buritinbsp;foi uma\n responsta à “inação e recuo do Estado e Governo Brasileiro de sua obrigação em\n fazer cumprir a Constituição Federal no que respeita à demarcação dos\n territórios indígenas no Estado”. Argumentam que trotou-se de um “legítimo ato\n de defesa de seus direitos consuetudinários e constitucionais, retomando as\n áreas que lhes pertence historicamente”.\n \n \n \n \n