Domingo, 24 de Novembro de 2024
Polícia
10/03/2012 11:39:04
Estudo revela que eleitor da Capital quer um prefeito com jeito de síndico
Um estudo realizado pelo cientista político Alberto Carlos Almeida, autor dos livros “A Cabeça do Eleitor” e “Por que Lula?”, revelou que o eleitor campo-grandense é conservador e quer um novo prefeito que se aproxime mais do trabalho realizado por um síndico de condomínio do que de um político.

CGNews/AQ

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Um estudo realizado pelo cientista político Alberto Carlos Almeida, \n autor dos livros “A Cabeça do Eleitor” e “Por que Lula?”, revelou que o \n eleitor campo-grandense é conservador e quer um novo prefeito que se \n aproxime mais do trabalho realizado por um síndico de condomínio do que \n de um político.\n \n “Você tem uma demanda de gestão grande. As cidades mais conservadoras preferem administradores que têm a cara de um síndico de condomínio do que propriamente de um político”.\n \n Os estudos foram realizados a pedido do PT para analisar, a \n princípio, a visão que o eleitor de Campo Grande tem dos diferentes \n governos. Neste sentido, Alberto Carlos conta que a pesquisa detectou um\n eleitor mais conservador:\n \n “Comparando Campo Grande com cidades como o Rio de janeiro e cidades \n do nordeste, Campo Grande é uma cidade bem mais conservadora. A pesquisa\n detecta. Isso é até importante, porque significa que os partidos, que \n pode ser PMDB e PT, em lugares diferentes do Brasil, acabam tendo que \n ter discursos diferentes. Porque tem que se adaptar a sua região”. O \n cientista avalia que o PT de Campo Grande vai ter que adotar um discurso\n mais conservador para tentar vencer a eleição.Entre os dados que revelaram o conservadorismo estão a busca \n do eleitor de Campo Grande por qualidade de vida: “Quando você tem um \n eleitorado com uma situação de mais carência, que acaba gerando um \n eleitor menos conservador, você tem uma demanda muito concentrada em uma\n coisa só, como por exemplo a saúde, o atendimento caótico. Campo grande não é tão assim”.\n \n Alberto explica que este resultado não quer dizer que a saúde não \n seja o mais importante, mas é uma coisa mais ponderada, diferente de \n outras regiões.\n \n “São vários indicadores. A gente tem este dado por meio do \n IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas procura \n conferir. A cidade praticamente não tem favela: 1% ou 2%. Algo \n irrisório, inteiramente diferente do restante do País ... Eu nem penso \n em vantagem\n e desvantagem, é simplesmente diferente. É uma região do País que você\n tem um equilíbrio social maior. Em regiões menos conservadoras você \n tem mais desigualdades. Aqui não”.
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