Polícia
30/09/2013 09:00:00
Falso magistrado aplica golpe dos créditos em empresário de Mato Grosso
O empresário Geraldo Leão, apontado como um dos mais abalizados palestrantes de Mato Grosso, membro de clubes de serviços, e que possui uma das mais importantes empresas na área de revenda passagens aéreas, passou a engrossar as estatísticas de inúmeros cidadãos que são lesados no famoso golpe dos
24HNews/PCS
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\n O empresário Geraldo Leão, apontado como um dos mais abalizados palestrantes de Mato Grosso, membro de clubes de serviços, e que possui uma das mais importantes empresas na área de revenda passagens aéreas, passou a engrossar as estatísticas de inúmeros cidadãos que são lesados no famoso golpe dos créditos em aparelhos moveis de celulares.
A vítima recorreu a Policia Civil registrando uma ocorrência, mas dificilmente conseguirá ser ressarcido ou mesmo identificar os golpistas. A própria Polícia nbsp;admite que esses criminosos agem de dentro de presídios ou cadeias, país afora. Leão contou que nbsp;estava confortavelmente numas das seções de empresa situada na movimentada Rua Coronel Dulce, em Cáceres, no Oeste de Mato Grosso, nbsp; quando foi acionado através de um dos ramais telefônicos, cuja pessoa no outro lado da linha se identificava como fosse um juiz de Direito de Cáceres, que precisava contratar um micro ônibus para transportar nada menos que 10 meirinhos até Cuiabá. Lá esses valentes braços longos da Justiça tomariam parte de um nbsp;suposto seminário de reciclagem para atividade de oficiais de Justiça.nbsp; Estavam na lista Edson Drauduaskaz; Eudes Pereira Leite, o Piúva; nbsp;Chiquinho de Solange; Eliane Vanini; Lucila Ferreira Mendes, nbsp;Monica; Emilson Pires, o Pé de Valsa; Jorge Ferreira; Izael Arruda dentre outros. De pronto, aliás, com uma fineza extraordinária que é peculiar ao empresário Geraldo Leão, atendeu a solicitação que lhe era feita pelo suposto magistrado com uma rapidez impressionante, respondendo com tratativas conferidas somente as autoridades desse naipe, tipo sim excelência, como não meritíssimo entre outros lisonjeios que o cargo confere aos capas pretas (juízes). O golpista percebendo que a vitima teria ficado fascinado ao atender a solicitação do nbsp;falso magistrado e que ali nessa empresa seria um terreno fértil para semear a segunda parte do golpe: retornou a ligação, porém desta feita o então juiz de Direito falso abriu a caixa de ferramenta, e alegou que estava superlativamente atarefado nas lides forenses, despachando inúmeros processos, sentenciando outros, emitindo alvarás, audiências e que nbsp;não teria tempo nbsp;aquela hora de efetuar o carregamento dos telefones de seus diletos oficiais de Justiça, com os quais imperiosamente necessitaria de manter diálogos sobre o andamento do seminário lá na Capital. Para tanto mereceria mais uma especial gentileza do empresário Geraldo Leão, que este irrigasse os seguintes números de celulares com doses cavalares de créditos.nbsp; Os telefones eram 65 9248-9523; 9304 -0581; 9290 -6602; 9802 6581 e ainda 9255- 6568 e 9206-7296, sendo que o único telefone da Vivo, a recarga fosse superior a R$ 300,00 visto que esse aparelho seria usado pelo chefe da delegação cacerense de oficiais de Justiça cuja sigla é Decujus criada e batizada pelo próprio falso meritíssimo. nbsp;Nem assim Geraldo Leão percebeu que se tratava de uma trama, prosseguiu dando tratamento vip ao magistrado. Sem mais delonga, informou ainda o juiz que ele após recarregar esses créditos deveria dirigir-se imediatamente até o fórum de Cáceres afim nbsp;de que lhe fosse efetuado o pronto ressarcimento das expensas nbsp;do bondoso e ágil empresário, assim seguindo essas orientações com dezenas de reais todos os celulares foram "bombados"nbsp; com créditos nunca antes vistos. Então Geraldo queria assinar o contrato da locação da Van, e receber de volta o dinheiro gasto com as aquisições de cartões de créditos a celulares, dirigiu até o Poder Judiciário de Cáceres, esperançoso de ter atendido a autoridade a altura e dando o melhor da sua empresa ao novo cliente. Lá, porém, nbsp;teve uma enorme decepção: descobriu que ninguém dali, nenhum oficial de Justiça tinha conhecimento da situação. Nem mesmo um dos mais importantes servidores do Fórum, Juvenal Pedroso, o Pelezinho, nbsp;sabia de alguma coisa a respeito. Restou a nbsp;Geraldo tentar em vão localizar o suposto juiz e os supostos meirinhos. Geraldo, contudo, nbsp;não foi o único a cair no conto dos golpistas. Há questão de sete anos, o empresário Ademir Bruzzon, mantinha uma revenda de carros em Cáceres, também amargou um prejuízo de mais de R$ 27 mil na nbsp;época. O golpista usou o nome do juiz Carlos Roberto Campos, que atuava na 3ª Vara Criminal, utilizando o álibi que precisava comprar um carro para amante, mas que Ademir não poderia comentar com nbsp;ninguém e nem comparecer ao fórum que tudo seria tratado via telefone.nbsp; O golpista comprou o carro de Ademir não pagou e meia hora depois conseguiu uma vendedora da Ford em Cáceres que revendeu o carro para um cliente de Cuiabá. O dinheiro foi distribuído em diversas contas poupanças orientadas pelo falso juiz, que seriam dos filhos do magistrado. Ademir, o comprador nbsp;e a suposta amante do juiz, só descobriram o golpe quando rumaram até o Fórum de Cáceres já por volta das 18 horas. Do dinheiro apenas R$ 450,00 foi recuperado. O taxista Raimundo Nonato , o Mazzaropi, que presta serviços no Senadinho em frente a Caixa Economica Federal, foi outro que dançou com nbsp;mais de 300 reais. Ele recebeu uma ligação em que a pessoa se dizia ser Beto Zillo, um a abastado pecuarista de Cáceres. nbsp; Na linha, pedia uma corrida até a sua fazenda. Raimundo para lá se dirigiu eis que quando cruzava a ponte do Tio Paraguai, novamente o falsário ligou, dizendo que iria até as invernadas separar nbsp;churrasco para Raimundo, mas este teria voltar a cidade e efetuar um carregamento de R$ 300,00 em créditos telefônicos lhe passando ainda o numero para que se efetuasse os créditos, e quando lá chegasse além do churrasco lhe ressarciria a quantia.nbsp; Ao chegar na fazenda, Mundico nbsp;foi informado que Beto estava em São Paulo, e ninguém sabia de churrasco nem tampouco de créditos de celulares. \n \n
A vítima recorreu a Policia Civil registrando uma ocorrência, mas dificilmente conseguirá ser ressarcido ou mesmo identificar os golpistas. A própria Polícia nbsp;admite que esses criminosos agem de dentro de presídios ou cadeias, país afora. Leão contou que nbsp;estava confortavelmente numas das seções de empresa situada na movimentada Rua Coronel Dulce, em Cáceres, no Oeste de Mato Grosso, nbsp; quando foi acionado através de um dos ramais telefônicos, cuja pessoa no outro lado da linha se identificava como fosse um juiz de Direito de Cáceres, que precisava contratar um micro ônibus para transportar nada menos que 10 meirinhos até Cuiabá. Lá esses valentes braços longos da Justiça tomariam parte de um nbsp;suposto seminário de reciclagem para atividade de oficiais de Justiça.nbsp; Estavam na lista Edson Drauduaskaz; Eudes Pereira Leite, o Piúva; nbsp;Chiquinho de Solange; Eliane Vanini; Lucila Ferreira Mendes, nbsp;Monica; Emilson Pires, o Pé de Valsa; Jorge Ferreira; Izael Arruda dentre outros. De pronto, aliás, com uma fineza extraordinária que é peculiar ao empresário Geraldo Leão, atendeu a solicitação que lhe era feita pelo suposto magistrado com uma rapidez impressionante, respondendo com tratativas conferidas somente as autoridades desse naipe, tipo sim excelência, como não meritíssimo entre outros lisonjeios que o cargo confere aos capas pretas (juízes). O golpista percebendo que a vitima teria ficado fascinado ao atender a solicitação do nbsp;falso magistrado e que ali nessa empresa seria um terreno fértil para semear a segunda parte do golpe: retornou a ligação, porém desta feita o então juiz de Direito falso abriu a caixa de ferramenta, e alegou que estava superlativamente atarefado nas lides forenses, despachando inúmeros processos, sentenciando outros, emitindo alvarás, audiências e que nbsp;não teria tempo nbsp;aquela hora de efetuar o carregamento dos telefones de seus diletos oficiais de Justiça, com os quais imperiosamente necessitaria de manter diálogos sobre o andamento do seminário lá na Capital. Para tanto mereceria mais uma especial gentileza do empresário Geraldo Leão, que este irrigasse os seguintes números de celulares com doses cavalares de créditos.nbsp; Os telefones eram 65 9248-9523; 9304 -0581; 9290 -6602; 9802 6581 e ainda 9255- 6568 e 9206-7296, sendo que o único telefone da Vivo, a recarga fosse superior a R$ 300,00 visto que esse aparelho seria usado pelo chefe da delegação cacerense de oficiais de Justiça cuja sigla é Decujus criada e batizada pelo próprio falso meritíssimo. nbsp;Nem assim Geraldo Leão percebeu que se tratava de uma trama, prosseguiu dando tratamento vip ao magistrado. Sem mais delonga, informou ainda o juiz que ele após recarregar esses créditos deveria dirigir-se imediatamente até o fórum de Cáceres afim nbsp;de que lhe fosse efetuado o pronto ressarcimento das expensas nbsp;do bondoso e ágil empresário, assim seguindo essas orientações com dezenas de reais todos os celulares foram "bombados"nbsp; com créditos nunca antes vistos. Então Geraldo queria assinar o contrato da locação da Van, e receber de volta o dinheiro gasto com as aquisições de cartões de créditos a celulares, dirigiu até o Poder Judiciário de Cáceres, esperançoso de ter atendido a autoridade a altura e dando o melhor da sua empresa ao novo cliente. Lá, porém, nbsp;teve uma enorme decepção: descobriu que ninguém dali, nenhum oficial de Justiça tinha conhecimento da situação. Nem mesmo um dos mais importantes servidores do Fórum, Juvenal Pedroso, o Pelezinho, nbsp;sabia de alguma coisa a respeito. Restou a nbsp;Geraldo tentar em vão localizar o suposto juiz e os supostos meirinhos. Geraldo, contudo, nbsp;não foi o único a cair no conto dos golpistas. Há questão de sete anos, o empresário Ademir Bruzzon, mantinha uma revenda de carros em Cáceres, também amargou um prejuízo de mais de R$ 27 mil na nbsp;época. O golpista usou o nome do juiz Carlos Roberto Campos, que atuava na 3ª Vara Criminal, utilizando o álibi que precisava comprar um carro para amante, mas que Ademir não poderia comentar com nbsp;ninguém e nem comparecer ao fórum que tudo seria tratado via telefone.nbsp; O golpista comprou o carro de Ademir não pagou e meia hora depois conseguiu uma vendedora da Ford em Cáceres que revendeu o carro para um cliente de Cuiabá. O dinheiro foi distribuído em diversas contas poupanças orientadas pelo falso juiz, que seriam dos filhos do magistrado. Ademir, o comprador nbsp;e a suposta amante do juiz, só descobriram o golpe quando rumaram até o Fórum de Cáceres já por volta das 18 horas. Do dinheiro apenas R$ 450,00 foi recuperado. O taxista Raimundo Nonato , o Mazzaropi, que presta serviços no Senadinho em frente a Caixa Economica Federal, foi outro que dançou com nbsp;mais de 300 reais. Ele recebeu uma ligação em que a pessoa se dizia ser Beto Zillo, um a abastado pecuarista de Cáceres. nbsp; Na linha, pedia uma corrida até a sua fazenda. Raimundo para lá se dirigiu eis que quando cruzava a ponte do Tio Paraguai, novamente o falsário ligou, dizendo que iria até as invernadas separar nbsp;churrasco para Raimundo, mas este teria voltar a cidade e efetuar um carregamento de R$ 300,00 em créditos telefônicos lhe passando ainda o numero para que se efetuasse os créditos, e quando lá chegasse além do churrasco lhe ressarciria a quantia.nbsp; Ao chegar na fazenda, Mundico nbsp;foi informado que Beto estava em São Paulo, e ninguém sabia de churrasco nem tampouco de créditos de celulares. \n \n
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