Foto: Arquivo da família

Ângelo de Jesus Orejana, de 48 anos, é caminhoneiro e mora na cidade de São José dos Quatro Marcos, distante 526 quilômetros de Rondonópolis, e desapareceu de sua casa no dia (08), na última sexta-feira.

Segundo informações repassadas à nossa reportagem pela família, Ângelo havia acabado de chegar de uma viagem ao Rio Grande do Sul e retornou diretamente par a empresa onde trabalha, deixado o caminhão e fazendo o acerto financeiro do frete. Em seguida seguiu para sua residência e junto com a esposa fizeram alguns pagamentos e combinaram de sair à noite para comemorar um ano de casamento.

Ellen Rodrigues disse que assim foi feito, a noite Ângelo a levou para a faculdade e em despedida se declarou para a esposa e seguiu para casa, lá ele permaneceu por algum tempo e disse para o enteado que iria levar algo para Ellen na faculdade.

Com o carro da família, um GM Celta de cor branca e placas OKA0C21/SP, Orejana foi até a empresa e do seu caminhão retirou alguns objetos e desapareceu. Ângelo é depressivo e passava por problemas particulares com seus dois filhos, do primeiro casamento, mas com a atual família estava tudo bem.

Desde então Orejana encontra-se desaparecido, boletim de ocorrência foi feito, e a PRF acionada através do programa de localização de pessoas desaparecidas *(SINAL DESAPARECIDOS).

Imagens captadas pelas câmeras de segurança da Rodovia BR-364, localizaram o veículo entrando na cidade de Rondonópolis, mas não captaram sua saída. Os pais de Ângelo e os filhos dele moram em Campo Grande (MS).

Se você tiver qualquer informação que possa ajudar a localizar Ângelo, entre em contado com a Polícia Militar, Bombeiros, PRF e Polícia Civil da sua cidade.

Foto: PRF

SINAL DESAPARECIDOS

Um serviço oferecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ajuda na localização de pessoas desaparecidas. O Sinal Desaparecidos foi criado para agilizar a comunicação com a PRF e tornar o serviço mais eficiente. Para utilizar o sistema é bem simples: basta acessar o site “desaparecidos.prf.gov.br” e preencher um formulário com os dados do informante e da pessoa desaparecida, como nome, telefone, endereço e os detalhes sobre o desaparecimento.

Após o registro, todos os policiais rodoviários federais de plantão, em um raio de 500 quilômetros do local da ocorrência, serão imediatamente comunicados do ocorrido. A PRF recomenda que se faça o registro o mais rápido possível para aumentar as chances de localizar a pessoa desaparecida.

O serviço funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia, desde fevereiro deste ano. Além do site, o registro também pode ser feito por telefone, pelo número de emergência da PRF, o 191. Segundo a PRF, as primeiras horas após o desaparecimento são essenciais no processo de localização, é primordial que os órgãos policiais sejam acionados no primeiro momento após a identificação do sumiço.

Ainda de acordo com a corporação, no ano passado foram registrados quase 63 mil casos de pessoas desaparecidas no Brasil, o que dá uma média de mais de 170 ocorrências por dia.

A PRF ressalta que o registro no sistema Sinal Desaparecidos não substitui o Boletim de Ocorrência na polícia. A recomendação é que as pessoas que tiverem familiares desaparecidos também comuniquem imediatamente a Polícia Civil de seu estado.

Além do Sinal Desaparecidos, a PRF também possui outros dois sistemas de alarmes para comunicar aos policiais rodoviários de plantão as ocorrências de furto/roubo de veículos e furto/roubo de animais ou maquinários agrícolas, são os sistemas Sinal e Sinal Agro, respectivamente.

A PRF informa, ainda, que comunicar a uma autoridade fato criminoso que não existiu, além de obstruir o serviço, é crime previsto no artigo 340 do Código Penal com pena de detenção, de um a seis meses, ou multa.