CGN/LD
ImprimirEquipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar prendeu Aurino de Jesus da Conceição Magalhães, de 37 anos, acusado de homicídio e de liderar o PCC (Primeiro Comando da Capital) durante a operação Alpha, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais nesta quarta-feira (9).
Conforme o Choque, o homem estava com mandado de prisão em aberto por conta do homicídio e é apontado como liderança da facção criminosa no estado mineiro. Ele também é irmão de outro integrante do PCC que está foragido do país. Ele foi encontrado no Bairro Tiradentes e também autuado em flagrante por desobediência.
Durante a ação, os militares cercaram a casa onde o suspeito estava. O homem ao perceber a presença policial, tentou fugir pelos fundos da residência pulando muros, mas acabou sendo localizado e contido. Em seguida, foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Conforme o boletim de ocorrência, ele chegou a colocar as mãos na cintura durante a abordagem fazendo menção sobre estar armado. Os militares deram, então, um tiro de advertência contra um monte de areia, mas Aurino continuou a fuga e foi preso dentro de uma residência.
“O apoio irrestrito da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, por meio do Batalhão de Choque nesta atuação conjunta visa garantir que nenhum criminoso encontre refúgio, independentemente de onde esteja. Trabalhamos de forma integrada e estratégica para manter nossas comunidades seguras e longe do alcance dessas facções,” disse o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Rigoberto Rocha da Silva.
Ainda conforme as informações divulgadas, ele estava foragido de Minas Gerais há dois anos. A operação que visa combater as organizações criminosas em Juiz de Fora cumpriu ao todo 23 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão, um deles na Capital sul-mato-grossense. Um policial penal de Bicas (MG) também foi alvo da ação. Ninguém teve o nome divulgado.
Em coletiva de imprensa, a major Layla Brunella da Polícia Militar de Minas Gerais explicou que as investigações tiveram início em 2023 e o policial penal era um elo dentro do sistema prisional conectando os presos aos criminosos que estavam soltos.
“Ele recebia vantagens financeiras para facilitar a tramitação de informações e materiais” explicou a major.