O\n governo federal vai contar 10.657 agentes de segurança para atuarem no \n controle de protestos durante a Copa do Mundo de 2014. Esses agentes \n fazem parte da Força Nacional de Segurança Pública e integram uma \n espécie de tropa de choque subordinada ao Ministério da Justiça.\n Os integrantes dessa tropa de choque são policiais militares, civis e \n até bombeiros de vários Estados designados para fazer parte da Força \n Nacional. Todos eles passam por um treinamento para contenção de \n distúrbios civis. Portanto, estarão preparados para atuar em \n manifestações programadas para o Mundial deste ano.\n Parte desses agentes, inclusive, já atuou nos protestos realizados na \n Copa das Confederações e durante a Jornada Mundial da Juventude, ambos \n em 2013. Segundo o Ministério da Justiça, a Força Nacional está à \n disposição dos Estados. Pode ser utilizada sempre que um governador \n solicitar sua atuação ao governo federal.\n A Força Nacional existe desde 2004 justamente para dar apoio a governos \n estaduais quando há uma necessidade especial de segurança. Neste \n momento, 1.221 agentes da equipe estão trabalhando em diferentes locais \n do país.\n Na Copa do Mundo de 2014, todos os agentes estarão à disposição dos \n Estados-sede. A atuação deles em cada Estado será definida em conjunto \n com as forças estaduais.\n Na Copa das Confederações, cerca de 100 mil pessoas trabalharam na \n segurança e defesa do evento. Esse número leva em consideração os \n agentes de segurança privado, policiais e até membros das Forças \n Armadas.\n O evento foi marcado por uma série de protestos. A Sesge (Secretaria \n Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos) estima que 864 mil \n pessoas participaram de atos realizados nas seis cidades-sede do \n torneio-teste da Copa do Mundo. Alguns desses atos foram coibidos com \n violência por policiais.\n O Ministério da Justiça informou que todas os agentes da Força Nacional \n foram treinados para contenção de protestos seguindo um protocolo \n estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo o \n governo, nenhuma investigação já apontou abusos na atuação de \n integrantes da Força Nacional.