Sheila Forato
ImprimirPela segunda vez, o funileiro Agnaldo dos Santos Miranda, de 32 anos, julgado por homicídio qualificado em Coxim. Depois de ter o primeiro julgamento anulado no ano passado, ele voltou a sentar no banco dos réus na tarde desta sexta-feira (31), no Tribunal do Júri, no Fórum de Coxim.
A maioria dos sete jurados condenou Miranda pela morte e destruição do cadáver de Eliel de Jesus, na época com 44 anos. O funileiro matou a vítima com várias facadas, decapitou e ao ser preso ainda relatou que chegou a comer carne do pescoço. O crime aconteceu em maio de 2019, no bairro Nova Coxim.
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Diante da decisão do Tribunal do Júri, a juíza Larissa Luiz Ribeiro fixou a pena em 11 anos de reclusão em regime fechado e 10 dias de multa. Miranda vai ter, ainda, que indenizar a família de Jesus, em R$ 5 mil, devidamente corrigido.
A acusação foi feita pelo promotor Leonardo de Miranda Taveira, que defendeu a condenação por homicídio qualificado e destruição de cadáver. Já a defesa ficou por conta do defensor Rafael Duque de Freitas. Ele até tentou afastar as qualificadoras, mas, elas foram reconhecidas pelos jurados.