\n \n Ao\n divulgar que uma mulher presa em Campo Grande ontem fazia parte de uma facção\n criminosa, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)\n aponta que os presos tinham um plano de fuga que incluía usar explosivos para\n derrubar o muro do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima.\n \n No\n local, foi encontrado um túnel ontem. O Gaeco não detalha o plano de fuga, que\n estava previsto para ser concretizado na madrugada do último sábado.\n \n A\n mulher presa é Mari Lurdes de Carmen Siqueira, de 32 anos, irmã do chefe da\n organização criminosa, que cumpre pena na Máxima. O preso ordenava crimes de\n dentro da cela, como roubo de veículos e explosão de caixas eletrônicos.\n \n Ontem,\n agentes penitenciários encontraram um túnel que interligavam sete celas no\n pavilhão 1 da Máxima. Foi o segundo plano de fuga frustrado neste ano. Em\n janeiro, foi descoberto um túnel de 3 metros.\n \n Segundo\n a denúncia, a função de Mari Lurdes na organização criminosa era conseguir\n armas e recrutar bandidos para execução dos crimes.\n \n Condenada\n a seis anos por tráfico de drogas, ela foi presa pela Cigcoe (Companhia\n Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) no bairro Aero\n Rancho. A mulher estava em um mototáxi. Inicialmente, apresentou o nome falso\n de Mariana Cristina Rodrigues da Costa. Depois, confessou que era fugitiva e\n escondia uma pistola em casa, no bairro Morada Verde.\n \n Foram\n apreendidos uma pistola 9mm, quatro carregadores, 89 munições, uma balança de\n precisão e R$ 500. Na carteira de Mari de Lurdes, havia documentos pessoais e\n cartões em nome de Mariana Cristina.\n \n \n \n