Polícia
22/10/2012 11:33:20
Grupo vira réu por golpe da nota fria e desvio de dinheiro no Senai
A Justiça Federal aceitou denúncia contra dez pessoas por participação em um esquema que utilizava nota fria para desviar verbas do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ) de Dourados.
CGNews/PCS
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\n \n A\n Justiça Federal aceitou denúncia contra dez pessoas por participação em um\n esquema que utilizava nota fria para desviar verbas do Senai (Serviço Nacional\n de Aprendizagem Industrial ) de Dourados. Conforme o MPF (Ministério Público\n Federal), autor da denúncia, o golpe consistia na emissão de notas fiscais sem\n qualquer prestação de serviço ou compra de produto.
Depoimentos revelam\n movimentações bancárias que chegavam a R$ 14 mil.\n \n O grupo foi denunciado pelos crimes de peculato, formação de quadrilha\n e falsidade ideológica, ocorridos entre 2003 e 2005. Empreendimentos comerciais\n de Dourados forneciam comprovantes fiscais em branco para serem preenchidos\n pelo Senai a fim de demonstrar gastos inexistentes. A instituição, por sua vez,\n emitia cheques às empresas responsáveis pelas notas.\n \n Contudo, apenas as cópias dos cheques, que permaneciam no Senai, eram\n destinadas às empresas, os originais dos títulos tinham como destinatários\n terceiros, pessoas sem qualquer relação com o estabelecimento.\n \n Com\n essa nominação diferente da que realmente deveria constar nos cheques, os\n títulos eram trocados por dinheiro ou mesmo endossados para o próprio Senai.\n Os valores dos cheques que variavam de R$ 208 a R$ 1.680 - eram\n depositados em conta paralela, que funcionava como caixa 2 do esquema.\n \n Os\n titulares da conta corrente o gerente do Senai na época e um professor da\n instituição e a então coordenadora administrativa estão entre os denunciados.\n Respondem também pelo crime duas funcionárias, a tesoureira do Senai em 2005 e\n quatro empregados de empresas identificadas como participantes do esquema (uma\n panificadora, dois hotéis e um supermercado).\n \n Foram\n denunciados José Roberto Castello Branco de Freitas, Maria Aparecida de Araujo\n Farias, Rosamaria Nogueira Sousa Silveira, Ligia Magna Moreira Lima, Jovelina\n Chaves dos Santos, Jair Paulo Costa, Márcio Quelvio Martins Batista, Geise Duek\n Souza, Arci Nelson Konratz e Nestor Rodrigues Ferreira Filho.nbsp;\n \n Fantasmas\n \n Além\n das notas frias, o MPF descobriu desvio de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao\n Trabalhador). Projetos realizados pelo Senai/Dourados contavam com alunos\n fantasmas, nbsp;que desistiam do curso mas não eram substituídos;\n alimentação fornecida não condizente com a paga e até treinamentos que nunca\n ocorreram.\n \n Se\n comprovado o esquema e a participação de cada um dos envolvidos, as penas\n variam de 3 a\n 20 anos de prisão.
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Depoimentos revelam\n movimentações bancárias que chegavam a R$ 14 mil.\n \n O grupo foi denunciado pelos crimes de peculato, formação de quadrilha\n e falsidade ideológica, ocorridos entre 2003 e 2005. Empreendimentos comerciais\n de Dourados forneciam comprovantes fiscais em branco para serem preenchidos\n pelo Senai a fim de demonstrar gastos inexistentes. A instituição, por sua vez,\n emitia cheques às empresas responsáveis pelas notas.\n \n Contudo, apenas as cópias dos cheques, que permaneciam no Senai, eram\n destinadas às empresas, os originais dos títulos tinham como destinatários\n terceiros, pessoas sem qualquer relação com o estabelecimento.\n \n Com\n essa nominação diferente da que realmente deveria constar nos cheques, os\n títulos eram trocados por dinheiro ou mesmo endossados para o próprio Senai.\n Os valores dos cheques que variavam de R$ 208 a R$ 1.680 - eram\n depositados em conta paralela, que funcionava como caixa 2 do esquema.\n \n Os\n titulares da conta corrente o gerente do Senai na época e um professor da\n instituição e a então coordenadora administrativa estão entre os denunciados.\n Respondem também pelo crime duas funcionárias, a tesoureira do Senai em 2005 e\n quatro empregados de empresas identificadas como participantes do esquema (uma\n panificadora, dois hotéis e um supermercado).\n \n Foram\n denunciados José Roberto Castello Branco de Freitas, Maria Aparecida de Araujo\n Farias, Rosamaria Nogueira Sousa Silveira, Ligia Magna Moreira Lima, Jovelina\n Chaves dos Santos, Jair Paulo Costa, Márcio Quelvio Martins Batista, Geise Duek\n Souza, Arci Nelson Konratz e Nestor Rodrigues Ferreira Filho.nbsp;\n \n Fantasmas\n \n Além\n das notas frias, o MPF descobriu desvio de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao\n Trabalhador). Projetos realizados pelo Senai/Dourados contavam com alunos\n fantasmas, nbsp;que desistiam do curso mas não eram substituídos;\n alimentação fornecida não condizente com a paga e até treinamentos que nunca\n ocorreram.\n \n Se\n comprovado o esquema e a participação de cada um dos envolvidos, as penas\n variam de 3 a\n 20 anos de prisão.
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