Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024
Polícia
19/06/2024 12:00:00
Helicóptero que saiu de MS é “derrubado” a tiros

CGN/LD

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Helicóptero do tráfico com 243,7 quilos de pasta-base de cocaína foi apreendido nesta terça-feira (18) na região norte do Paraná após ser atingido a tiros em pleno voo. O narcopiloto de 52 anos de idade foi preso e levado para a Delegacia da Polícia Federal em Londrina (PR).

A aeronave saiu da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e foi interceptada por três helicópteros da polícia em ação envolvendo equipes da PM paranaense e agentes federais das delegacias da PF em Ponta Porã e Naviraí.

A interceptação ocorreu sobre a cidade de Jaguapitã, a 59 km de Londrina, na região norte paranaense. A perseguição da aeronave com droga chamou atenção dos moradores da cidade de 15 mil habitantes (veja o vídeo acima).

De acordo com a Polícia Federal, as investigações foram feitas em conjunto entre as delegacias de Londrina (PR) e Ponta Porã (MS). O helicóptero suspeito teve sua primeira visualização registrada na zona rural de Amambai, cidade sul-mato-grossense a 351 km de Campo Grande.

Após acompanhamento dos suspeitos e identificação da rota, policiais federais lotados em Londrina, Maringá, Naviraí e Ponta Porã foram a campo para interceptar a aeronave.

Os agentes acionaram o Comando de Aviação Operacional da Polícia Federal e os Batalhões de Operações Aéreas da PM em Londrina e Cascavel. Três aeronaves da polícia iniciaram os trabalhos de tentativa de abordagem.

Nas proximidades do Rio Paraná, divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraná, as aeronaves policiais visualizaram o suspeito e iniciaram perseguição aérea. Durante a tentativa de fuga, o piloto do helicóptero perseguido fez manobras ofensivas para tentar fugir.

Em vídeos postados em grupos de conversa, moradores de Jaguapitã contaram terem ouvido tiros durante a perseguição. Após ser atingido pelos disparos, o helicóptero pousou nos arredores da cidade e o piloto foi preso por policiais militares.

Segundo a PF, o narcopiloto é antigo conhecido das autoridades policiais. Ele já tinha sido preso três vezes por envolvimento com o tráfico aéreo – duas em flagrante e a terceira durante operação policial de combate à organização criminosa especializada no tráfico transnacional de drogas da qual faz parte. A droga é avaliada em R$ 20 milhões.

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