Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
08/09/2021 11:31:10
Homem destrói casa e agride esposa e filho durante discussão sobre vício

CGNews/LD

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Mecânico de 49 anos, foi preso na noite desta terça-feira (7) no Jardim Seminário, em Campo Grande, depois de agredir a esposa, médica de 41 anos, e o filho, de 20 anos. O homem ainda destruiu a casa onde a família vive e desacatou a polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por vizinhos do casal, ao chegar no local, ainda do lado de fora, a equipe conseguia ouvir os gritos de socorro da vítima e móveis sendo quebrados dentro da residência.

Ao perceber a presença da polícia, o homem passou a gritar que não autorizava a entrada da equipe na casa, mas, preocupados com a mulher, que ainda pedia socorro, os policiais invadiram a residência. O homem tentou agredir a equipe com socos e chutes, mas foi detido e preso em flagrante.

Em depoimentos aos policiais, a mulher contou que eles são casados legalmente há 20 anos, mas que há cerca de 8 anos vem sofrendo trauma psicológico por conta do vício que o marido tem em jogos.

Chefe de seção pediátrica em um hospital da capital, a mulher contou que a renda da casa é toda do trabalho dela, que o homem não trabalha há um certo tempo, mas gasta o dinheiro da casa com jogos de azar.

Na noite desta terça-feira ela tentou conversar com o marido, sobre os gastos que ele tem feito, o homem se irritou e xingou a esposa de vagabunda. O filho do casal presenciou a situação e defendeu a mãe, pedindo que o pai tivesse mais respeito.

O mecânico desempregado ficou ainda mais irritado e começou a agredir o próprio filho e a esposa, além de quebrar vários móveis de vidro da casa, eletrodomésticos e armários. A vítima ficou com hematomas na cabeça e nos braços.

Preso em flagrante, o homem vai responder por dano, resistência, desacato, lesão corporal dolosa com agravante de violência doméstica, e ameaça. Ele estava com machucados nos pés e mãos, por causa das agressões contra a família e por quebrar os móveis, mas recusou atendimento médico e foi encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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