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ImprimirUma professora de 46 anos, moradora de Três Lagoas, foi esfaqueada na madrugada deste sábado (18,) pelo ex-marido de 52 anos. O crime ocorreu em um espaço onde ocorria uma festa, na Rua Maria Guilhermina Esteves, no bairro Santa Terezinha. A mulher estava na festa na companhia do filho e da namorada dele. O homem tomou conhecimento pelo Facebook que a mulher estava nesta festa e foi até o local.
Ao se aproximar dela, deu uma facada na região da Costela da professora. Ao tentar dar o segundo golpe, o filho dela de 30 anos, entrou na frente, e também foi atingido na região pélvica. O homem foi imobilizado por populares que estavam no local e encaminhado pela Polícia Militar à delegacia.
A mulher foi levada ao Hospital Auxiliadora para procedimento cirúrgico. Segundo o médico que atendeu por pouco a facada não atingiu o fígado da mulher. O homem será encaminhado ao presídio masculino nesta tarde. De acordo com o delegado Messias Pires, ele confessou o crime e teria ido ao local para matar a mulher. Isso só não se concretizou, segundo o delegado, porque o filho entrou na frente.
O delegado informou que no dia 5 deste mês, a professora registrou um boletim de ocorrências contra o ex- marido, mas a medida protetiva não saiu a tempo. Ele não aceitava o fim do relacionamento de 15 anos. Ele teria alegado também uma traição por parte dela, conforme o delegado, não conseguiu comprovar.
BOTÃO DO PÂNICO
Por dia, em média, quatro mulheres são vítimas de violência doméstica em Três Lagoas. Por isso, o Grupo RCN de Comunicação lançou, novamente neste ano, a Campanha #Mulherprotegida#, que visa cobrar do governo do Estado a disponibilização de Unidades Portáteis de Rastreamento (UPRs), mais conhecidas como “botão do pânico”, que servem para proteção à vítima de violência doméstica, conforme determinação da Justiça.
Com o equipamento, caso o agressor se aproxime da vítima, o sinal de alerta aciona imediatamente na Central de Monitoramento. Como forma de reforçar o cuidado, a própria vítima também pode acionar caso perceba a aproximação do homem, apertando o “botão do pânico”.