Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
19/09/2012 09:00:00
Isadora Faber é intimada após sua professora a denunciar por difamação
Na tarde de terça-feira (18), a estudante catarinense Isadora Faber prestou depoimento na 8ª Delegacia de Polícia de Florianópolis.

G1/LD

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\n \n Na\n tarde de terça-feira (18), a estudante catarinense Isadora Faber prestou\n depoimento na 8ª Delegacia de Polícia de Florianópolis. Sua professora de\n português na Escola Maria Tomázia Coelho registrou um boletim de ocorrência por\n calúnia e difamação e, assim, a criadora da página “Diário de Classe” foi\n intimada na segunda-feira (17).\n \n De\n acordo com o delegado responsável, o caso deve ser encaminhado para a Delegacia\n de Proteção à Criança, Adolescente e Mulher. Procurada pelo G1, a professora disse que não vai se pronunciar sobre o\n caso.\n \n A\n garota de 13 anos postou em sua página no Facebook o boletim de ocorrência e\n relatou que foi com o seu pai à delegacia pela primeira vez, mas que todos lá a\n trataram muito bem. "Estranhei pois para mim o assunto já estava encerrado\n desde início do mês, quando ela me pediu desculpas", disse Isadora na\n página. A menina afirma que aceitou o pedido de desculpas e que inclusive\n publicou isto no “Diário de Classe”.\n \n O\n motivo da intimação seria o fato de Isadora ter postado no dia 24 de agosto um\n recado no Facebook dizendo que a professora teria feito uma aula sobre política\n e internet para humilhá-la na frente dos colegas. "Ela falava que ninguém\n podia falar da vida dos professores, porque nós podíamos ter feito muitas\n coisas erradas pra eles odiarem", disse na mensagem. Isadora e seus pais foram\n chamados na época pela diretora da escola para esclarecer o que aconteceu e a\n professora teria se desculpado.\n \n Isadora\n também escreveu em sua página que na última aula de português a professora\n pediu para que todos os alunos lessem as questões 8 e 9 do regimento interno do\n colégio. O documento proíbe qualquer aluno de levantar injúria ou calúnia\n contra colegas, professores ou funcionários, inclusive por meios eletrônicos,\n como a internet e celulares.\n \n "Eu\n estava olhando em casa e lendo inteiro, então bem abaixo do que ela falou\n estava uma parte para professores “Sócioeducativa” dizendo que quando algo\n acontece algo com aluno, tem que encaminhar o caso para MPSC, não sofri nenhuma\n medida sócioeducativa, fui parar direto na delegacia mesmo. Acho que ela deveria\n ler o regimento também", escreveu a garota.\n \n \n \n \n
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