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ImprimirCelso Vieira Nunes Filho, 27 anos, suspeito de matar a tiros o trabalhador rural Valdeir Dorneles de Oliveira, 38, se apresentou na delegacia nesta segunda-feira (11), acompanhado de um advogado e entregou a arma utilizada no crime.
O assassinato ocorreu no sábado uma fazenda na área rural de Corguinho, distante 198 quilômetros de Coxim.
O assassino contou em depoimento que estava com outras pessoas na fazenda, momento em que houve um desentendimento entre ele e a vítima. Segundo Celso, Valdeir foi para cima dele armado com um punhal, ação que fez com que ele atirasse no homem.
Celso se apresentou na delegacia de Corguinho e levou com ele o revolver utilizado no crime. O suspeito não tem posse ou registro de arma e foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
A equipe de investigação da Polícia Civil continuará as diligências para esclarecer os fatos, além disso, juntará nos autos os depoimentos de testemunhas e laudos periciais. O prazo para conclusão é de 30 dias.
O crime
Valdeir foi morto a tiros na noite de sábado (9), após discutir com o vizinho em uma fazenda na área rural de Corguinho. O autor, conhecido como “Celsinho”, fugiu logo depois do crime. Testemunhas afirmaram que os dois tiveram uma discussão após chegarem na propriedade.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM (Polícia Militar) foi acionada por volta das 23h50 de ontem por telefone e a testemunha informou que houve uma briga entre duas pessoas na fazenda e um dos homens havia sido morto pelo outro. A Polícia Civil foi avisada e uma equipe enviada para a propriedade.
Quando os policiais chegaram na fazenda, a Perícia e funerária foram acionadas. Testemunha contou que estava em casa quando por volta das 22h a vítima chegou junto com o autor em um veículo Fiat Siena e lhe entregou um refrigerante. Em seguida, Valdeir foi para a casa onde morava com várias sacolas de compras e Celso foi junto.
Momentos depois, a testemunha contou que ouviu uma discussão entre os dois homens e em seguida alguns disparos de arma de fogo. O homem então saiu com a esposa e encontrou Valdeir caído ao lado do carro já morto e Celso indo embora com o revólver na mão. À polícia, o trabalhador contou que o autor mora em uma fazenda a cinco quilômetros do local junto com o pai.
Os policiais foram então até a propriedade e conversaram com o pai do homem que afirmou já saber do crime. De acordo com o homem, ele não sabia onde estava Celso pois estava voltando de viagem, mas havia recebido um telefonema do rapaz contando sobre o homicídio. Ele foi orientado a comparecer na delegacia para prestar esclarecimentos. As testemunhas também afirmaram que a vítima e o autor estavam embriagados.