Luana Ferreira Gonçalves, de 18 anos, que teve o corpo encontrado\n no último domingo (20) no Rio Paraná foi morta por enforcamento. Em virtude do\n adiantado estado de decomposição do corpo, não foi possível detectar se ela foi\n vítima de violência sexual. \n \n Além de estar com a corda amarrada no pescoço, não foi encontrada\n água no pulmão da vítima, comprovando que quando ela foi atirada no rio já\n estava morta. Ela estava amordaçada e com as mãos amarradas. \n \n Como o corpo foi encontrado no município de Brasilândia,a 399\n quilômetros de Campo Grande as investigações estarão a carga da delegacia\n regional de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, e da polícia\n paulista, através da delegacia de Paulicéia, cidade na qual a vítima morava e\n onde foi lavrado o boletim de ocorrência de desaparecimento. \n \n Segundo o delegado regional de Três Lagoas, Vitor José Fernandes\n Lopes, o trabalho já começou e a primeira providência será ouvir o namorado de\n Luana,que é apontado como o principal suspeito. “Vamos começar o trabalho o\n mais rápido possível. Por aquilo que vimos no primeiro momento, a vítima pode\n ter sido morta em território paulista, teve o corpo jogado no rio e ele foi\n arrastado pela correnteza até Brasilândia. Tudo isso no entanto é suposição.O\n namorado da vítima está na condição de suspeito e por isso mesmo será convocado\n para prestar depoimento”,afirmou o delegado. No dia 17, quinta-feira,\n familiares de Luana foram até a delegacia de Paulicéia para registrar o boletim\n de ocorrência por desaparecimento e o corpo foi encontrado em Brasilândia no\n último domingo (20).