\n \n A\n indígena M.B.R., que não teve a idade revelada, foi sequestrada e estuprada por\n oito pistoleiros. O fato aconteceu em uma fazenda, que fica em Iguatemi. O crime\n aconteceu na última semana e foi divulgado pelo Conselho Indigenista\n Missionário (Cimi).
De acordo com o Conselho, a jovem seguia de carona da\n comunidade Pyelito Kue para a região urbana de Iguatemi, quando o condutor da\n motocicleta mudou de rota e entrou em uma fazenda, onde oito pistoleiros\n aguardavam a chegada da indígena.\n \n Ainda\n segundo informações divulgadas pela Cimi, a jovem relatou que os pistoleiros a\n amordaçaram antes do início dos estupros. Enquanto se revezavam, um sempre\n mantinha a ponta de uma faca no pescoço da vítima. Após a violência, um deles\n apontou uma espingarda para a cabeça da indígena e passou perguntar sobre\n Pyelito Kue e suas lideranças.\n \n “Ela\n contou que depois disso os homens deixaram ela largada por lá. Outro homem a\n viu e prestou socorro. Foi toda machucada para o Hospital São Judas Tadeu, onde\n recebeu medicação e atendimento”, relatou Líder Lopes, de Pyelito Kue.\n \n Conforme\n Líder, a jovem está assustada e fala pouco. Ela fez exame de corpo de delito no\n Instituto Médico Legal (IML) de Naviraí e investigadores tentam identificar os\n autores. Ainda não existem suspeitos, mas a vítima contou para familiares que o\n homem da moto foi enviado pelo marido de uma tia, que mora em Iguatemi.\n \n Na\n última semana, a comunidade Pyelito Kue emitiu uma carta afirmando que não\n deixará as terras que ocupa, mesmo que para isso os indígenas Kaiowá e Guarani\n tenham que morrer resistindo. O fato ganhou repercussão nacional e\n internacional.
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