Polícia
18/06/2013 06:49:49
Liberação do menor envolvido em estupro de criança deixa delegada revoltada
A soltura de um garoto de 13 anos, que juntamento com um maior, estuprou um garoto de sete anos incompletos na semana passada em Cáceres, deixou a delegada responsável pelo inquérito, Elizabeth Garcia dos Reis (titular da Delegacia da Mulher e da Delegacia da Infância e Juventude), indignada.
Jornal Oeste/PCS
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A soltura de um garoto de 13 anos, que juntamento com um maior, \n estuprou um garoto de sete anos incompletos na semana passada em \n Cáceres, deixou a delegada responsável pelo inquérito, Elizabeth Garcia \n dos Reis (titular da Delegacia da Mulher e da Delegacia da Infância e \n Juventude), indignada.nbsp;\n \n \t nbsp;\n \n \t Tão indignada que, numa atitude pouco comum, ele usou as redes sociais e\n postou um desabafo, onde escreveu o termo "di menor", popularmente \n utilizado. Na narrativa, ela conta que ouviu os lamentos da família do \n menos, ainda na delegacia, quando viram que o acusado havia sido \n liberado. Veja abaixo o desabafo:\n \n \t nbsp;\n \n \t Amigos do Face, nunca comentei sobre o meu trabalho nesta página mas \n hoje quero dividir com todos vcs a minha frustração nbsp;uma ocorrência de \n estupro de vulnerável envolvendo um adolescente OS DI MENOR, e um \n maior de idade e uma criança do sexo masculino (VÍTIMA), com apenas \n 06(seis) anos de idade. O adolescente foi apreendido (pela Polícia \n Militar) e autuado em flagrante pelo Delegado d plantão, mas vejam q \n coisa INÉDITA, estávamos nós, servos d DEUS e da POLÍCIA JUDICIÁRIA \n CIVIL (a Polícia Militar prendeu o DI MENOR a Polícia Civil o maior de \n idade), procedendo auto de prisão em flagrante delito do maior d idade, \n qndo ouvi lamentos e gritos de desespero e ao sair do meu gabinete pude \n ver os familiares da vítima em desespero, pois tomaram conhecimento que o\n agressor ¨DI MENOR¨ havia sido liberado, após ser apresentado ao \n representante do Ministério Público.
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\n \t Os familiares do agressor maior de idade q estavam na sala da frente, \n os da vítima em outra repartição (como o ambiente é pequeno, tudo se \n escuta) . Resultado enquanto uns choram, outros se beneficiam. Eu fiz a \n minha parte o maior de idade foi para cadeia pública; quanto tempo ele \n vai ficar lá, não sei, depende de quem vai interpretar a lera fria da \n lei.
\n \t
\n \t Eu sou Delegada de Polícia, não Promotor(a) nem Juiz(a). O mais triste \n de tudo é q NÓS Policiais (Civis e Militares) somos aqueles q temos o \n contato imediato com as vítimas e os agressores. Enquanto as vitimas se \n apresentam debilitadas física e psicologicamente, envergonhadas, \n amedrontadas, senão ensaguentadas, sujas e cheirando a esperma e suor, \n os agressores se sentem seguros e protegidos pelos familiares e \n advogados e a LEI VIGENTE. Eu faço uma pergunta nbsp;porque será que a \n POLÍCIA CIVIL E MILITAR comete o que costumam dizer= mais falhas, erros,\n são mais punitivas, são truculentas, são abusivas, são violentas, são \n tudo de ruim a que uma comunidade pode atribuir.
\n \t
\n \t O Promotor de Justiça e o Juiz só tem contato com as partes, depois de \n algum tempo, quando já passou o primeiro trauma, isso quando a vítima \n não fica frente a frente com os agressores (pessoas leigas não sabem que\n podem pedir que o agressor saia da sala de audiência, normalmente \n quando a vítima entra na sala de audiência já se depara com o agressor e\n sem algemas, o Juiz, o Promotor e o Advogado todos muito bem vestidos =\n se sentem mais uma vez vítimas do próprio sistema).
Nossas Leis \n vigentes são retrogradas ou não existe políticas públicas para o \n perfeito exercício das mesmas, ou os seus executores as estão \n interpretando de acordo com o q entendem afinal o Direito nunca foi uma \n ciência exata.\n \n \n
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\n \t Os familiares do agressor maior de idade q estavam na sala da frente, \n os da vítima em outra repartição (como o ambiente é pequeno, tudo se \n escuta) . Resultado enquanto uns choram, outros se beneficiam. Eu fiz a \n minha parte o maior de idade foi para cadeia pública; quanto tempo ele \n vai ficar lá, não sei, depende de quem vai interpretar a lera fria da \n lei.
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\n \t Eu sou Delegada de Polícia, não Promotor(a) nem Juiz(a). O mais triste \n de tudo é q NÓS Policiais (Civis e Militares) somos aqueles q temos o \n contato imediato com as vítimas e os agressores. Enquanto as vitimas se \n apresentam debilitadas física e psicologicamente, envergonhadas, \n amedrontadas, senão ensaguentadas, sujas e cheirando a esperma e suor, \n os agressores se sentem seguros e protegidos pelos familiares e \n advogados e a LEI VIGENTE. Eu faço uma pergunta nbsp;porque será que a \n POLÍCIA CIVIL E MILITAR comete o que costumam dizer= mais falhas, erros,\n são mais punitivas, são truculentas, são abusivas, são violentas, são \n tudo de ruim a que uma comunidade pode atribuir.
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\n \t O Promotor de Justiça e o Juiz só tem contato com as partes, depois de \n algum tempo, quando já passou o primeiro trauma, isso quando a vítima \n não fica frente a frente com os agressores (pessoas leigas não sabem que\n podem pedir que o agressor saia da sala de audiência, normalmente \n quando a vítima entra na sala de audiência já se depara com o agressor e\n sem algemas, o Juiz, o Promotor e o Advogado todos muito bem vestidos =\n se sentem mais uma vez vítimas do próprio sistema).
Nossas Leis \n vigentes são retrogradas ou não existe políticas públicas para o \n perfeito exercício das mesmas, ou os seus executores as estão \n interpretando de acordo com o q entendem afinal o Direito nunca foi uma \n ciência exata.\n \n \n
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