Terça-Feira, 3 de Dezembro de 2024
Polícia
17/05/2023 11:28:00
Monstro de Rio Negro tem nova condenação por estupro e penas ultrapassam 50 anos

Sheila Forato

Imprimir
Foto: Reprodução

L.E.W., de 55 anos, mais conhecido como monstro de Rio Negro, município localizado na região norte de Mato Grosso do Sul, acaba de ser condenado, mais uma vez, por estupro que cometeu.

Desta vez, ele foi condenado a oito anos, 10 meses e 15 dias por estupro de vulnerável, crime cometido na época contra uma menina de 3 anos.

Somada a pena decretada em março deste ano, de 41 anos, cinco meses e 15 dias de reclusão por estuprar três meninos de 10, 11 anos e 12 anos, o monstro de Rio Negro acumula mais de 50 anos de prisão. Ele ainda responde a outro processo, também por estupro, contra outro menino.

A expectativa das autoridades é que ele seja condenado pela terceira vez. O monstro de Rio Negro foi condenado, ainda, a pagar R$ 25 mil a cada uma das vítimas.

O delegado de Rio Negro, Gabriel Cardoso, comemorou a nova condenação, ocorrida em maio, justamente no mês marcado por ações de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Segundo o delegado, a primeira denúncia aconteceu em 2017, depois em 2020. Cardoso relata que eram casos complexos, devido ao grau de comprometimento das vítimas, corrompidas afetivamente e economicamente.

“A investigação mostrou-se complexa, o acusado cometia os crimes em sua residência, sem deixar vestígios, e as vítimas não prestavam depoimentos em desfavor do mesmo devido ao comprometimento”, lembrou o delegado, em postagem no instagram da delegacia.

Maio Laranja

Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. O #maiolaranja é uma inciativa que visa dar visibilidade a este assunto. A cada hora três crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade.

Todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso país e há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores.

Denúncias devem ser feitas, até mesmo de forma anônima, pelo número 100. Você também pode procurar o Conselho Tutelar da sua cidade ou as polícias Civil e Militar.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias