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ImprimirNa manhã desta terça-feira (15) uma jovem de 25 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) depois de suspeitar que a filha de 2 anos foi violentada sexualmente em Anhanduí, distrito de Campo Grande.
Conforme apurado, na última sexta-feira a menina reclamou de dores na fazer xixi, a mãe estranhou e perguntou se alguma coisa tinha acontecido, mas a criança respondeu negativamente.
Mais tarde, durante o banho, a menina pedia para pegar nas partes íntimas da mãe, que explicou que não podia e que ninguém deveria mexer nas partes íntimas dela também. A criança disse então que a tia dela, uma outra menina de 6 anos, deixava isso acontecer.
Estranhando a conversa, a jovem foi conversar com a sogra, que é mãe da menina mais velha, e a mulher falou apenas que não poderia fazer nada, já que não viu nada acontecendo. Elas moram no mesmo terreno, mas em casas separadas.
Preocupada com a situação, a mãe da menina de 2 anos a levou na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário nesta manhã e, segundo o depoimento dela, a médica teria dito durante a consulta que a vagina da criança não estava em seu estado normal e que teria sido aparentemente friccionada.
Na delegacia, durante o registro da situação, os investigadores perguntaram para a jovem o nome da médica e se havia algum laudo sobre o atendimento, mas a mãe da menina respondeu negativamente. O caso foi registrado como estupro de vulnerável e será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).