Polícia
05/02/2013 09:00:00
Pais podem responder por morte de menino de dois anos em Maceió
Os pais do menino de dois anos que morreu vítima de espancamento, na noite de segunda-feira (4), podem ser responsabilizados por negligência no caso.
G1/LD
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\n \n Os\n pais do menino de dois anos que morreu vítima de espancamento, na noite de\n segunda-feira (4), podem ser responsabilizados por negligência no caso. O\n delegado Odemberg Paranhos informou que, apesar dos irmãos do menino, de 11 e\n 13 anos, terem confessado que o espancaram, o pai e a mãe serão investigados e\n podem responder criminalmente.
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\n O menino morava com o pai e os dois irmãos no Conjunto Virgem dos Pobres III,\n na periferia de Maceió. Ferido, ele chegou a ser levado pelo pai, o pintor\n Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem\n vida. Na delegacia, os irmãos confessaram a agressão.\n \n O\n delegado informou ao G1 que o menino\n de 11 anos foi liberado depois de ser ouvido. Para isso, o pai do menino\n assinou um Termo de Responsabilidade para que ele seja acompanhado pelo\n Conselho Tutelar. Como se trata de criança, o menino não poderia ficar detido,\n mas deverá comparecer à delegacia para esclarecimentos, afirmou o delegado.\n \n O\n outro filho de 13 anos foi encaminhado para a Casa de Custódia. O caso será\n investigado pela delegada Bárbara Arraes, da Delegacia de Crimes Contra a\n Criança e o Adolescente.
\n Sobre os pais da vítima, Paranhos disse que ela já havia sido abandonada pela\n mãe. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.\n \n O\n pai trouxe comprovantes de que havia feito dois Boletins de Ocorrência contra a\n mãe e uma denúncia na Defensoria Pública. Ele afirmava que ela tinha problemas\n com drogas e não se interessava pelo menino. Inicialmente o pai foi liberado,\n mas se as investigações apontarem que ele era negligente e deixou os filhos\n sozinhos em casa sabendo que o menino era agredido ele pode responder por isso\n \n Conselho Tutelar acompanhava o caso
\n A conselheira tutelar Sheyla Rocha disse que acompanha o caso da criança de\n dois anos desde que a foi abandonada pela mãe. Ela contou que o pai sempre\n comparecia ao Conselho Tutelar. O pai esteve com o filho na semana passada\n pedindo uma vaga na creche. Pelo que pudemos perceber, o menino estava bem e\n não aparentava maus tratos, contou.\n \n Sheyla\n disse que a família é carente e o pintor tentava cuidar do menino depois que\n ele foi abandonado pela mãe. Vamos ver como está a situação da família e\n acompanhar o menino de 11 anos com psicólogos e assistentes sociais, afirmou.\n \n \n \n \n
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\n O menino morava com o pai e os dois irmãos no Conjunto Virgem dos Pobres III,\n na periferia de Maceió. Ferido, ele chegou a ser levado pelo pai, o pintor\n Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem\n vida. Na delegacia, os irmãos confessaram a agressão.\n \n O\n delegado informou ao G1 que o menino\n de 11 anos foi liberado depois de ser ouvido. Para isso, o pai do menino\n assinou um Termo de Responsabilidade para que ele seja acompanhado pelo\n Conselho Tutelar. Como se trata de criança, o menino não poderia ficar detido,\n mas deverá comparecer à delegacia para esclarecimentos, afirmou o delegado.\n \n O\n outro filho de 13 anos foi encaminhado para a Casa de Custódia. O caso será\n investigado pela delegada Bárbara Arraes, da Delegacia de Crimes Contra a\n Criança e o Adolescente.
\n Sobre os pais da vítima, Paranhos disse que ela já havia sido abandonada pela\n mãe. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.\n \n O\n pai trouxe comprovantes de que havia feito dois Boletins de Ocorrência contra a\n mãe e uma denúncia na Defensoria Pública. Ele afirmava que ela tinha problemas\n com drogas e não se interessava pelo menino. Inicialmente o pai foi liberado,\n mas se as investigações apontarem que ele era negligente e deixou os filhos\n sozinhos em casa sabendo que o menino era agredido ele pode responder por isso\n \n Conselho Tutelar acompanhava o caso
\n A conselheira tutelar Sheyla Rocha disse que acompanha o caso da criança de\n dois anos desde que a foi abandonada pela mãe. Ela contou que o pai sempre\n comparecia ao Conselho Tutelar. O pai esteve com o filho na semana passada\n pedindo uma vaga na creche. Pelo que pudemos perceber, o menino estava bem e\n não aparentava maus tratos, contou.\n \n Sheyla\n disse que a família é carente e o pintor tentava cuidar do menino depois que\n ele foi abandonado pela mãe. Vamos ver como está a situação da família e\n acompanhar o menino de 11 anos com psicólogos e assistentes sociais, afirmou.\n \n \n \n \n
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