Quarta-Feira, 4 de Junho de 2025
Polícia
22/05/2025 10:08:00
PF apreendeu R$ 510 mil em operação contra fraudes em licitações na gestão de Reinaldo
Ex-servidores da SED, ex-adjunto da Educação e empresários foram alvo de operação nesta quarta-feira

MMN/PCS

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Foto: Divulgação/PF

Operação “Vox Veritatis” (Voz da Verdade), deflagrada nesta quarta-feira (21), pela PF, apreendeu R$ 510.200,00 em endereços ligados a ex-servidores e empresários que tiveram contratos com a SED (Secretaria de Estado de Educação) durante a gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

As equipes de investigação cumpriram mandados no Rio de Janeiro e em Campo Grande. Na capital fluminense, a PF apreendeu R$ 146.800,00, na casa do empresário Marcelo Américo dos Reis – sócio da Hex Marketing (CNPJ 37.379.224/0001-66), o principal alvo da operação.

Os outros R$ 363.400,00 foram apreendidos em endereços na capital de MS.

Confira a lista dos alvos:

Édio Antônio Resende de Castro – Ex-secretário-adjunto da SED;

Andrea Cristina Souza Lima – ex-coordenadora de licitações e contratos da SED;

Marcelo Américo dos Reis – empresário, sócio da Hex Marketing (CNPJ 37.379.224/0001-66);

Elimar Pereira dos Santos – empresário, sócio da Pro-Info Energia (CNPJ 15.911.324/0001-59);

Leonardo Primo de Araújo – empresário, sócio da Comercial Lamp;amp;L (CNPJ 10.851.460/0001-87).

Operação “Vox Veritatis“

Foto: Receita Federal

Nesta quarta, a PF cumpre oito mandados de busca e apreensão na Capital e um mandado no Rio de Janeiro. A operação Vox Veritatis é para apurar suspeitas de fraudes milionárias em contratos da SED.

A ofensiva é desdobramento das operações “Mineração de Ouro” e “Terceirização de Ouro”, que também investigaram desvios de recursos públicos federais no Estado. Em Campo Grande, a polícia ainda apreendeu R$ 363 mil dentro de cofre em apartamento vazio, em prédio de luxo.

Segundo a investigação, empresários, em parceria com servidores da SED, manipulavam o processo de adesão a atas de registro de preços de outros órgãos públicos. Os contratos, fechados com sobrepreço, garantiam o repasse de comissões de 5% sobre o valor negociado aos intermediários do esquema. Essa comissão era então dividida com os servidores públicos envolvidos.

Os responsáveis poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, além de outros crimes em licitações e contratos.

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