\n \n \t A Polícia Federal (PF) de Dourados quebrou o sigilo fiscal e bancário \n de 80 empresas garagistas de veículos, que estão sendo investigadas por \n denúncia de suposta lavagem de dinheiro e envolvimento ao tráfico de \n drogas. De acordo com a PF, a medida foi tomada pela Justiça, com o \n consentimento e autorização dos empresários. Trata-se de movimentações \n bancárias, informações de financeiras, além de toda a “vida” fiscal, \n como impostos de renda da empresa que está sendo vasculhada pela PF.\n \n \t Segundo o site Douradoagora e o jornal O Progresso, são milhares de \n documentos que estão sendo períciados. A “devassa” nas contas dos garagistas recebe documentação desde 2010 e conforme informações já geraram pilhas de caixas “recheadas” com informações das investigadas.\n \n \t Para analisar tudo, a PF já pediu uma prorrogação do prazo para a \n Justiça, a fim de concluir o inquérito em 90 dias. Ao todo, o processo \n inicial, sem os anexos, conta com mais de 500 folhas. O responsável \n pelas investigações é o delegado Dênis Colares de Araújo.\n \n \t Denúncias\n \n \t A investigação da Polícia Federal nas garagens de Dourados começou em \n 26 de março de 2010. Na época, o responsável pelas investigações, o \n então delegado Bráulio Cesar Galonni, disse que a PF já vinha há tempos \n recebendo denúncias de envolvimento de alguns garagens com a lavagem de \n dinheiro e o tráfico de drogas e de que parte das garagens do ramo se \n tratava de “empresas de fachada”.\n \n \t Dourados tem dezenas de empresas de compra e venda de carros. A maioria\n está localizada nas quatro principais vias da cidade – as avenidas \n Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres e nas ruas Joaquim Teixeira \n Alves e Hayel Bon Faker.\n \n \t Na Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced), apenas 16 \n empresas de compra e venda de veículos aparecem na lista de associados \n no ano de 2010, quando as investigações começaram. Entre estas, havia \n concessionárias de marcas nacionais e revendas de motos. Segundo \n empresários do setor, a maioria das garagens não possuiam, na época, \n sequer o alvará de funcionamento emitido pela prefeitura.\n \n \n \n