Polícia
16/04/2012 11:03:57
PM suspeito de estupro fugiu pela porta da frente de delegacia no Rio
O cabo da Polícia Militar que é suspeito de sequestrar e estuprar uma jovem de 21 anos em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, fugiu da delegacia pela porta da frente, segundo a delegada Eliane Villar.
G1/LD
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\n \n O cabo da\n Polícia Militar que é suspeito de sequestrar e estuprar uma jovem de 21 anos em\n Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, fugiu da delegacia pela porta da frente,\n segundo a delegada Eliane Villar. Os dois policiais que deveriam estar fazendo\n a escolta do PM vão responder por favorecimento pessoal e prevaricação, segundo\n o Bom Dia Rio.
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\n Os policiais militares em momento algum ficaram na escolta dele. E se tratando\n de um crime praticado por policial militar ou um militar, há a escolta. A\n escolta tem que ficar desde o momento que aborda, que prende, até o término,\n afirmou a delegada Eliane Villar, ressaltando que os dois PMs do batalhão de\n Campo Grande vão responder por favorecimento pessoal e prevaricação, quando o\n funcionário público deixa de cumprir o dever em benefício próprio ou de outro.\n A delegada, que pediu a prisão preventiva do cabo Frank Cimar Barbosa de\n Oliveira, também abriu sindicância para saber se policiais civis facilitaram a\n fuga.
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\n O cabo Frank Cimar, que atua no 17º BPM (Ilha do Governador), teria estuprado a\n jovem na madrugada deste domingo (15). Ela estava com o namorado em uma rua de\n Campo Grande, quando o casal foi abordado pelo policial. Ele passou, desceu do\n carro, com a carteira de polícia na mão e com a pistola na outra mão. Aí mandou\n ela entrar no carro e mandou eu ficar de cara para a parede, que se eu olhasse\n para trás ele ia dar um tiro na minha cara, contou o namorado da jovem, que\n preferiu não ser identificado. Apavorado, ele teria ligado para o irmão da\n namorada, que começou a percorrer as ruas do bairro atrás da jovem. Enquanto\n isso, o namorado da vítima pediu ajuda na delegacia de Campo Grande. Dois PMs\n que estavam no local para registrar outra ocorrência foram com ele até a rua\n onde estava o carro do cabo.
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\n A vítima e o suspeito foram encontrados dentro do carro e levados para a\n delegacia. De acordo com testemunhas, o cabo Frank Cimar não teria sido\n algemado pelos colegas. Segundo os policiais civis, antes de fugir, o PM teria ficado\n o tempo inteiro sem algemas, circulando pela delegacia. Pouco tempo depois, ele\n desapareceu.
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\n Além de sequestro e estupro, o cabo Frank Cimar vai responder também por\n ameaça. Quando ele fugiu da delegacia, ele foi na casa dela outra vez, com\n outro carro, e ameaçou todo mundo lá. Falou que ia matar todo mundo se levasse\n adiante, disse o namorado da vítima. Depois de quase 12 horas na delegacia, a\n jovem saiu de lá acompanhada do pai. Ela fez um exame no hospital, que\n comprovou o estupro.\n \n O\n secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, considerou o caso\n gravíssimo. Por meio de nota, ele determinou à Corregedoria que acompanhe a\n investigação para que os responsáveis sejam punidos. Por telefone, o comandante\n do batalhão de Campo Grande disse que não viu necessidade de prender\n administrativamente os PMs que conduziram o suspeito à delegacia, mas informou\n que abriu uma apuração interna.\n \n \n \n \n
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\n Os policiais militares em momento algum ficaram na escolta dele. E se tratando\n de um crime praticado por policial militar ou um militar, há a escolta. A\n escolta tem que ficar desde o momento que aborda, que prende, até o término,\n afirmou a delegada Eliane Villar, ressaltando que os dois PMs do batalhão de\n Campo Grande vão responder por favorecimento pessoal e prevaricação, quando o\n funcionário público deixa de cumprir o dever em benefício próprio ou de outro.\n A delegada, que pediu a prisão preventiva do cabo Frank Cimar Barbosa de\n Oliveira, também abriu sindicância para saber se policiais civis facilitaram a\n fuga.
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\n O cabo Frank Cimar, que atua no 17º BPM (Ilha do Governador), teria estuprado a\n jovem na madrugada deste domingo (15). Ela estava com o namorado em uma rua de\n Campo Grande, quando o casal foi abordado pelo policial. Ele passou, desceu do\n carro, com a carteira de polícia na mão e com a pistola na outra mão. Aí mandou\n ela entrar no carro e mandou eu ficar de cara para a parede, que se eu olhasse\n para trás ele ia dar um tiro na minha cara, contou o namorado da jovem, que\n preferiu não ser identificado. Apavorado, ele teria ligado para o irmão da\n namorada, que começou a percorrer as ruas do bairro atrás da jovem. Enquanto\n isso, o namorado da vítima pediu ajuda na delegacia de Campo Grande. Dois PMs\n que estavam no local para registrar outra ocorrência foram com ele até a rua\n onde estava o carro do cabo.
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\n A vítima e o suspeito foram encontrados dentro do carro e levados para a\n delegacia. De acordo com testemunhas, o cabo Frank Cimar não teria sido\n algemado pelos colegas. Segundo os policiais civis, antes de fugir, o PM teria ficado\n o tempo inteiro sem algemas, circulando pela delegacia. Pouco tempo depois, ele\n desapareceu.
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\n Além de sequestro e estupro, o cabo Frank Cimar vai responder também por\n ameaça. Quando ele fugiu da delegacia, ele foi na casa dela outra vez, com\n outro carro, e ameaçou todo mundo lá. Falou que ia matar todo mundo se levasse\n adiante, disse o namorado da vítima. Depois de quase 12 horas na delegacia, a\n jovem saiu de lá acompanhada do pai. Ela fez um exame no hospital, que\n comprovou o estupro.\n \n O\n secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, considerou o caso\n gravíssimo. Por meio de nota, ele determinou à Corregedoria que acompanhe a\n investigação para que os responsáveis sejam punidos. Por telefone, o comandante\n do batalhão de Campo Grande disse que não viu necessidade de prender\n administrativamente os PMs que conduziram o suspeito à delegacia, mas informou\n que abriu uma apuração interna.\n \n \n \n \n
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