\n \n O\n coronel Frederico Caldas, relações-públicas da Polícia Militar, disse nesta\n terça-feira (4) que dois PMs suspeitos de terem ficado com o dinheiro do assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na Tijuca, zona\n norte do Rio, no dia 13 de agosto,\n admitiram ter pego a mochila onde estaria o dinheiro. Em depoimento, no\n entanto, eles negaram que havia dinheiro dentro da mochila.\n \n —\n Eles alegaram que havia uma arma e papéis sem valor dentro da mochila. Eles\n apresentaram a arma, mas dizem que a mochila foi abandonada ao lado de uma\n árvore. De qualquer modo, eles cometeram erro porque todo material apreendido\n precisa ser apresentado na delegacia.\n \n A\n PM informou que a apuração preliminar da conduta do subtenente Ronaldo Cesar\n Neves e do terceiro sargento Fábio Silva Lopes, do Batalhão de São Cristóvão\n (4º BPM), foi concluída. Por determinação do comando da PM, eles foram\n submetidos a conselho de disciplina, que julga a capacidade de PMs continuarem\n no serviço ativo da corporação. A decisão do conselho deve sair em 15 dias e,\n caso a culpa deles seja comprovada, eles serão expulsos da PM.\n \n Um vídeo\n amador publicado no site Youtube mostra um policial militar retirando uma\n mochila de um dos três criminosos mortos durante o assalto ao restaurante Brasa\n Gourmet.

\n O IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado após a análise das imagens do\n circuito interno de segurança do estabelecimento. A investigação está a cargo\n na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.\n

\n Após o crime, o delegado Orlando Zaconne, titular da Delegacia da Praça da\n Bandeira (18ª DP), informou que três bandidos eram procurados pelo assalto.\n \n \n \n \n \n