Polícia
13/11/2013 10:55:58
Polícia ainda analisará vídeo de pai de padrasto na noite do sumiço
As imagens registradas por uma câmera de segurança que mostram o pai do padrasto de Joaquim, Dimas Longo, saindo de carro da casa onde mora, na madrugada do sumiço do garoto de 3 anos, não o incriminam como suspeito na morte da criança, por falta de evidências.
G1/LD
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As imagens registradas por uma câmera de segurança que mostram o pai do\n padrasto de Joaquim, Dimas Longo, saindo de carro da casa onde mora, na\n madrugada do sumiço do garoto de 3 anos, não o incriminam como suspeito na morte\n da criança, por falta de evidências. A afirmação foi feita pelo delegado que\n chefia o caso, Paulo Henrique Martins de Castro, na manhã desta quarta-feira\n (13), em Ribeirão Preto (SP). Segundo Castro, a polícia ainda precisa analisar\n as imagens para verificar supostos indícios que relacionem Dimas Longo ao\n crime.\n \n O padrastro, o técnico de informática Guilherme Longo, e a mãe do menino, a\n psicóloga Natália Ponte, estão presos desde a noite de domingo (10), após o\n corpo de Joaquim ter sido encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP).\n Guilherme ainda não prestou depoimento após a prisão.\n \n O G1\n informou na terça-feira que a polícia obteve um vídeo com imagens de uma câmera\n de segurança que mostram Dimas Longo saindo de carro da casa onde mora, próximo\n à residência de Guilherme Longo e Natália Ponte, no bairro Jardim\n Independência, na madrugada do sumiço. Não tratamos o pai do Guilherme como\n suspeito, porque ainda precisamos analisar o vídeo e descobrir o que, de fato,\n aconteceu naquela noite, disse.\n \n Ao contrário do que afirmou na terça-feira, o delegado disse, nesta quarta\n que ainda não tem certeza se ouvirá novamente Dimas Longo, porque esse\n depoimento depende do resultado de novas diligências. Castro disse que na\n madrugada no sumiço, o padrasto da criança, Guilherme Longo, saiu para com\n comprar drogas, mas não conseguiu encontrar e retornou em seguida.\n \n "Há uma imagem do pai do Guilherme saindo de casa de carro durante a\n madrugada, mas não é nada conclusiva. Essa saída aconteceu após a meia-noite.\n Ele saiu e retornou pouco tempo depois. A gente precisa cronometrar quanto\n tempo ele ficou fora e precisamos saber o que motivou essa saída", disse o\n delegado na terça-feira.\n \n Investigação
\n O padrasto prestaria o primeiro depoimento após a prisão, na tarde desta\n terça-feira, mas acabou não sendo ouvido até o fim do dia. O delegado Paulo\n Henrique Martins de Castro, que chefia as investigações, alegou que o encontro\n não será realizado na delegacia porque colocaria Guilherme em risco. Segundo\n Castro, as investigações agora dependem da apresentação de novos laudos e de\n depoimentos de profissionais ligados à área da saúde, pessoas ligadas à\n família, além de uma nova audiência com Guilherme, em data não confirmada.\n \n O corpo da criança, desaparecida desde o dia 5 de novembro, foi encontrado\n no Rio Pardo no domingo e sepultado segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra\n (SP), cidade da família da mãe. Longo e Natália foram proibidos judicialmente\n de acompanhar a cerimônia.\n \n Em depoimento após a prisão, Natália Ponte afirmou à polícia que Longo teria\n tentado se matar no domingo (3), dois dias antes do desaparecimento do garoto,\n aplicando em si mesmo a insulina que era utilizada no tratamento do enteado,\n que sofria de diabetes.\n \n Para o promotor de Justiça, Marcus Túlio Nicolino, a afirmação demonstra que\n Joaquim pode ter sido morto por superdosagem do medicamento no sangue. Isso\n porque Natália conta que o padrasto teria mentido quanto à dose que usou na\n tentativa de se matar. Primeiro, Longo contou ter aplicado duas unidades da\n substância em si mesmo. Entretanto, após a mãe entregar à polícia os\n medicamentos e o aparelho usado na aplicação, que estavam na casa da família, o\n marido teria contado outra versão, afirmando ter feito uma autoaplicação de 30\n unidades de insulina.\n \n Natália também afirmou que estava sendo ameaçada de morte por Longo porque\n queria se separar dele, já que ele havia voltado a usar cocaína. O casal,\n segundo o promotor, brigava com frequência porque Longo tinha ciúmes de\n Joaquim. Durante uma dessas discussões, ele chegou a dizer que jogaria o filho\n do casal, um bebê de 4 meses, contra a parede.
\n O padrasto prestaria o primeiro depoimento após a prisão, na tarde desta\n terça-feira, mas acabou não sendo ouvido até o fim do dia. O delegado Paulo\n Henrique Martins de Castro, que chefia as investigações, alegou que o encontro\n não será realizado na delegacia porque colocaria Guilherme em risco. Segundo\n Castro, as investigações agora dependem da apresentação de novos laudos e de\n depoimentos de profissionais ligados à área da saúde, pessoas ligadas à\n família, além de uma nova audiência com Guilherme, em data não confirmada.\n \n O corpo da criança, desaparecida desde o dia 5 de novembro, foi encontrado\n no Rio Pardo no domingo e sepultado segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra\n (SP), cidade da família da mãe. Longo e Natália foram proibidos judicialmente\n de acompanhar a cerimônia.\n \n Em depoimento após a prisão, Natália Ponte afirmou à polícia que Longo teria\n tentado se matar no domingo (3), dois dias antes do desaparecimento do garoto,\n aplicando em si mesmo a insulina que era utilizada no tratamento do enteado,\n que sofria de diabetes.\n \n Para o promotor de Justiça, Marcus Túlio Nicolino, a afirmação demonstra que\n Joaquim pode ter sido morto por superdosagem do medicamento no sangue. Isso\n porque Natália conta que o padrasto teria mentido quanto à dose que usou na\n tentativa de se matar. Primeiro, Longo contou ter aplicado duas unidades da\n substância em si mesmo. Entretanto, após a mãe entregar à polícia os\n medicamentos e o aparelho usado na aplicação, que estavam na casa da família, o\n marido teria contado outra versão, afirmando ter feito uma autoaplicação de 30\n unidades de insulina.\n \n Natália também afirmou que estava sendo ameaçada de morte por Longo porque\n queria se separar dele, já que ele havia voltado a usar cocaína. O casal,\n segundo o promotor, brigava com frequência porque Longo tinha ciúmes de\n Joaquim. Durante uma dessas discussões, ele chegou a dizer que jogaria o filho\n do casal, um bebê de 4 meses, contra a parede.
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