Segunda-Feira, 16 de Setembro de 2024
Polícia
05/09/2024 13:29:00
Polícia Civil de Coxim adere a manifestação e paralisa atendimentos

Redação

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Foto: Divulgação PCMS

Das 08 as 12 horas festa quinta-feira (05) os policiais civis de Coxim aderiram a paralisação feita por todas as delegacias do Estado, como alerta a falta de diálogo com o Governo do Estado.

A promessa do governo, assinada em uma carta de compromisso, era deixar o salário dos policiais civis entre os seis melhores do País. “A categoria havia aceitado a proposta de receber o que é de direito em três parcelas, mais aumento do auxílio-alimentação, sendo que parte seria repassada até agosto e o restante, dividido em duas etapas nos próximos anos. Porém, o governo não cumpriu sua promessa e ainda ofertou incluir o auxílio-alimentação no salário, o que impactará em impostos, reduzindo nosso ganho salarial final. Não vamos aceitar isso”, explica o presidente do Sinpol MS, Alexandre Barbosa.

O movimento busca um diálogo com o governo para garantir melhores condições de trabalho e o reconhecimento do papel fundamental dos policiais civis na segurança pública do estado. “Vale lembrar que nossa categoria sempre figura entre os dois primeiros lugares como as mais eficientes do País nas pesquisas nacionais. O que queremos é algo que foi prometido, que foi acordado com uma categoria que sempre primou por um trabalho de excelência”, reforça.

Durante a paralisação o atendimento realizado foi apenas para serviços urgentes, como prisão em flagrante, demandas relacionadas à Lei Maria da Penha, crimes envolvendo crianças e adolescentes e oitivas.

Pedidos -Os policiais querem reajuste de 28% no subsídio, para que o salário atinja a sexta posição no ranking nacional, aumento do auxílio-alimentação para R$ 800, implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados, plantões voluntários remunerados e adicional de fronteira.

Alexandre Barbosa da Silva, presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre explicou que os policiais estão aguardando a comissão de deputados estaduais que foi criada na Assembleia Legislativa para mediar a negociação.

"A primeira reunião é na terça-feira (13), enquanto isso nós estamos dando sinais de que queremos conversar. Não queríamos chegar a esse ponto [de paralisação], porém é um direito nosso reivindicar, porque o nosso salário é um dos piores do País, mas o nosso trabalho é um dos melhores. Então existe uma contradição, a gente trabalha muito e recebe pouco”.

*Com informações do CGN

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