Polícia
07/08/2013 09:36:28
Polícia encontra par de luvas em carro de família de PMs mortos em SP
A perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica no veículo da família do garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de se matar após assassinar os pais policiais militares, a avó e a tia, encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo.
G1/LD
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\n \n A\n perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica no veículo da família do\n garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de se matar após assassinar os\n pais policiais militares, a avó e a tia, encontrou um par de luvas no banco de\n trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia\n vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após\n o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família, na\n Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.\n \n As\n informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado\n Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas\n luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame\n residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.\n \n A\n policial militar Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, o sargento da Rota\n Luís Marcelo Pesseghini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo,\n de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o\n filho do casal foram encontrados mortos em duas casas da família que ficam no\n mesmo terreno.\n \n A\n polícia acredita que Marcelo matou os familiares entre a noite de domingo (4) e\n a madrugada de segunda (5). Para isso usou arma que pertencia à mãe. Em\n seguida, dirigiu o veículo Classic também da mãe até a escola, estacionou por\n volta da 1h15 de segunda-feira e ficou por cinco horas no veiculo, saindo para\n a aula às 6h30. Câmeras de segurança mostram ele se dirigindo ao colégio.\n \n Segundo\n Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram\n recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao\n policial e que estavam guardadas na casa".nbsp; Além dessas duas novas\n armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à Andréia e teria\n sido usada no crime, e uma outra arma que era de um avó de Marcelo.\n \n O\n delegado afimrou que novos depoimentos são esperados nesta quarta-feira no\n DHPP, no Centro de São Paulo, mas não informou quem foi convocado pela Polícia\n Civil.\n \n Nesta\n terça-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome não foi\n revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo Pesseghini, de 13\n anos, já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser\n "matador de aluguel".\n \n "Esse\n amigo (do Marcelo) nos disse hoje: desejo manifestado pelo Marcelo: ele sempre\n me chamou para fugir de casa para ser um matador de aluguel. Ele tinha o plano\n de matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro\n dos pais e morar em um local abandonado", relatou Franco.\n \n Diante\n das evidências obtidas pela polícia nesta terça-feira, o delegado afirmou que\n tudo "leva a crer que o Marcelo matou os pais" e os parentes.\n "Ele já tinha esse desejo que, na minha opinião, veio a concretizar. Foi\n uma tragédia familiar. De uma forma silenciosa, ele vinha se preparando para\n alguma coisa", completou.\n \n De\n acordo com o delegado do DHPP, havia uma dúvida ainda em relação a quem havia\n estacionado o carro da cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini em frente à escola\n onde Marcelo estudava, na manhã de segunda-feira. "Quem teria tirado o\n carro de lá? Qual a razão desse carro estar na proximidade da escola do garoto?\n A chave (do carro) ainda não havia sido encontrada. De início, nós\n acreditávamos que um garoto de 13 anos não teria condições de tirá-lo de lá.\n Mas um perito me informou que a chave estava no bolso da jaqueta do menino que\n estava na sala. Tudo vai se encaixando", disse.\n \n Segundo\n Itagiba Franco, a imagem de uma câmera que fica próxima ao ponto onde o carro\n da família foi estacionado mostra que um jovem desce do banco do motorista e\n atravessa a rua. O amigo de escola teria reconhecido Marcelo como a pessoa que\n aparece nas imagens. Ainda de acordo com as investigações, o estudante comentou\n com uma professora do colégio que já tinha dirigido um buggy uma vez.\n \n As\n testemunhas começaram a ser ouvidas pela polícia já na madrugada desta\n terça-feira, de acordo com o delegado. Uma das professoras de Marcelo relatou à\n polícia que teve uma conversa com o menino, onde foi indagada por ele se ela já\n havia dirigido um carro e se ela já havia atingido, de alguma forma, os pais.\n "Ela achou estranho aquela conversa, mas respondeu de uma forma, assim,\n profissional, e manteve aquela linha de raciocínio."\n \n O\n pai do melhor amigo de Marcelo informou que deu carona ao menino na volta da\n escola. O suspeito, então, teria pedido para o homem parar o carro para ele ir\n até o Corsa prata da mãe, que já estava estacionado próximo à escola.\n \n "Ele\n saiu do banco do carona, se dirigiu até lá, abriu o carro, pegou alguma coisa,\n voltou, entrou e foi até a casa dele. Na casa, o pai do amigo teria perguntado\n a ele queria que buzinasse, alguma coisa assim. O menino disse que não, porque\n os pais, a avó e a tia-avó estariam dormindo. Então, ele procurou descartar qualquer\n tipo de aproximação de estranhos da casa", relatou o delegado.\n \n Suspeito
\n A Polícia Militar acredita que o garoto Marcelo Pesseghini foi à escola pela\n manhã após já ter assassinado os parentes. O comandante da Polícia Militar,\n coronel Benedito Roberto Meira, afirmou em entrevista ao SPTV que câmeras de\n segurança mostram uma pessoa, que seria Marcelo, estacionando o veículo da\n policial à 1h15 de segunda próximo ao Colégio Stella Rodrigues, na Rua João\n Machado.\n \n A\n pessoa sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola. Esse\n primeiro vídeo, no entanto, não permitia confirmar com exatidão que a pessoa é\n o garoto, o que teria ocorrido com a localização de um segundo vídeo.\n \n Para\n a Polícia Militar, as mortes dos parentes de Marcelo, em duas casas que ficam\n num mesmo terreno na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, aconteceram entre\n a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira.\n \n O\n coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança.\n Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não\n estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou.\n \n Menino canhoto
\n Segundo o coronel Benedito Meira, "o menino era canhoto, o disparo foi\n feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do\n adolescente". No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que\n outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias. No boletim de\n ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado\n morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".\n \n Nesta\n terça-feira, Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o\n sobrinho não era canhoto. "Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase\n certeza que ele era destro, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era tranquilo,\n uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa. Ele\n disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.\n \n \n \n \n
\n A Polícia Militar acredita que o garoto Marcelo Pesseghini foi à escola pela\n manhã após já ter assassinado os parentes. O comandante da Polícia Militar,\n coronel Benedito Roberto Meira, afirmou em entrevista ao SPTV que câmeras de\n segurança mostram uma pessoa, que seria Marcelo, estacionando o veículo da\n policial à 1h15 de segunda próximo ao Colégio Stella Rodrigues, na Rua João\n Machado.\n \n A\n pessoa sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola. Esse\n primeiro vídeo, no entanto, não permitia confirmar com exatidão que a pessoa é\n o garoto, o que teria ocorrido com a localização de um segundo vídeo.\n \n Para\n a Polícia Militar, as mortes dos parentes de Marcelo, em duas casas que ficam\n num mesmo terreno na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, aconteceram entre\n a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira.\n \n O\n coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança.\n Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não\n estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou.\n \n Menino canhoto
\n Segundo o coronel Benedito Meira, "o menino era canhoto, o disparo foi\n feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do\n adolescente". No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que\n outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias. No boletim de\n ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado\n morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".\n \n Nesta\n terça-feira, Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o\n sobrinho não era canhoto. "Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase\n certeza que ele era destro, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era tranquilo,\n uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa. Ele\n disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.\n \n \n \n \n
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