\n \n O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul,\n Edgar Paulo Marcon, negou, nesta sexta-feira (31), invasão ao jornal Correio do\n Estado. Segundo ele, a instituição foi acionada pela Justiça Eleitoral para\n garantir a não publicação de pesquisa do IPEMS, considerada tendenciosa pela\n Justiça Eleitoral. \n \n Foram ao jornal, a pedido da juíza da 36° zona eleitoral,\n Elizabeth Rosa Baisch, um policial e um escrivão. A decisão levou em conta o\n fato de os funcionários se negarem a assinar notificação de impedimento da\n divulgação da pesquisa sobre a disputa pela sucessão da Prefeitura de Campo\n Grande. \n \n “A Polícia Federal atendeu a convocação da Justiça Eleitoral e\n agiu com tranquilidade e sem nenhum tipo de agressividade”, assegurou Marcon.\n Ainda segundo ele, os policiais foram recebidos na porta do Correio do Estado\n por um funcionário da empresa. \n \n “A ação foi tão normal que nem viatura especial foi usada e nem\n relatório foi feito”, acrescentou. De acordo com o superintendente, é\n necessário documento sobre a diligência apenas em caso do registro de problemas\n durante a ação. \n \n Marcon contou que a diligência durou apenas uma hora e ocorreu\n para garantir o cumprimento da decisão da Justiça Eleitoral. Os policiais\n teriam acompanhado o fechamento da edição e, depois, se deslocaram até a\n gráfica para conferir a impressão do jornal. \n \n Assim que a primeira cópia foi impressa e confirmada a não\n publicação da pesquisa, os dois policiais teriam se retirado da empresa. “Vamos\n continuar agindo normalmente para garantir o cumprimento das determinações da\n Justiça Eleitoral”, finalizou Marcon.