A Polícia Civil de Campo Grande investiga uma quadrilha de \n estelionatários que usa empresas de fachada para aplicar golpes no \n comércio de Campo Grande. O caso é investigado pela 6ª Delegacia de \n Polícia (DP), no bairro Tijuca.\n \n A estimativa é que a quadrilha já tenha faturado no mínimo R$ 300 mil\n no comércio de Campo Grande. O primeiro registro policial de vítima da \n quadrilha é de novembro de 2011.\n \n A quadrilha, conforme a polícia, é comandada pelo casal Walquiria \n Farina Oliveira, de 34 anos, e Walter Silva Paes, de 25 anos, e conta \n também com o envolvimento de outras seis pessoas, além de 10 que já \n podem ter se beneficiado com os golpes.\n \n O esquema da quadrilha é realizado através do uso de empresas \n inativas, que tem a razão social mudada, para conseguir crédito no \n comércio da Capital. Eles também aplicam golpes se fazendo passar por \n servidores públicos. Até agora, 10 vítimas já foram identificadas.\n \n Golpe - De acordo com o delegado da 6ª DP, Valmir \n Moura Fé, o último golpe aplicado pela quadrilha foi contra um \n borracheiro na Vila Ipiranga. Um dos integrantes da quadrilha foi à \n borracharia se apresentando como funcionário da Receita Federal.\n \n O golpista dizia que a entidade tinha feito uma apreensão de 300 \n pneus contrabandeados, e que eles estavam sendo vendidos por R$ 50 a \n unidade, totalizando a quantia de R$ 15 mil pelo total da falsa \n apreensão.\n \n A vítima do golpe se interessou pelo negócio e foi junto do \n estelionatário retirar o dinheiro e depois buscar o produto. O local \n onde estariam os pneus era o depósito de um supermercado no Centro de \n Campo Grande.\n \n Já no local indicado como depósito dos pneus, os dois se encontraram \n com Walquiria, que também se apresentou, com documentos timbrados, como \n servidora da Receita Federal. Ela dizia que faltava apenas a assinatura \n de outro funcionário, que estava na Clínica Campo Grande.\n \n Do depósito, eles foram até a Clínica Campo Grande, onde o suposto \n funcionário apareceu pediu para ele esperar um instante e entrou dentro \n da clínica. Porém, o golpista saiu pela porta dos fundos, levando \n consigo o dinheiro.\n \n Moura Fé também conta que a estimativa é que a quadrilha já tenha \n faturado no mínimo R$ 300 mil no comércio de Campo Grande. O primeiro \n registro policial de vítima da quadrilha é de novembro de 2011.\n \n \n