Midiamax/LD
ImprimirO Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) realiza, na manhã desta quarta-feira (17), assembleia para discutir sobre o projeto de reestruturação de carreiras do funcionalismo público, entre elas, da própria categoria.
As propostas foram encaminhadas à Alems (Assembleia Legislativa de MS) na terça-feira (16) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e prevê reajuste linear de 10% às categorias e incorporação do abono de R$ 200 ao salário, além da reestruturação de carreiras como a de policiais civis, militares e bombeiros.
Conforme o presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, com a reestruturação, os ganhos reais da categoria devem ultrapassar os 10%. "Podemos afirmar que o ganho é acima do índice geral dos 10% que o Governo anunciou. Tanto o policial aposentado quanto o policial da ativa serão reenquadrados na referência maior da classe.”, afirma.
A assembleia foi convocada como forma de esclarecer à categoria sobre o projeto, já que foi constatada a disseminação de fake news em aplicativos de compartilhamento de mensagens. “Esse trabalho foi realizado em conjunto com outras entidades que representam os policiais civis e podemos afirmar que não haverá prejuízo para os policiais civis”, explica Giancarlo.
Reajuste a servidores
Na manhã de terça-feira (16), o governador anunciou encaminhamento de projetos de reajuste para todas as categorias dos servidores estaduais. Ao todo, são 15 projetos de lei próprios de reestruturação de carreiras. “Estamos discutindo com as categorias. Temos a questão dos administrativos da Educação, que haviam ficado para trás, temos a questão dos Bombeiros e PM, dos policiais civis e administrativos da Uems, das Uneis, são várias carreiras que têm suas próprias estruturas e precisam de um projeto específico”, explicou o chefe do Executivo na ocasião.
A única exceção, segundo Reinaldo, foi quanto aos policiais penais, uma vez que não houve acordo com a categoria.
Conforme o governador, o volume de ganhos aos servidores públicos pode ultrapassar, no próximo ano, a marca de R$ 1 bilhão. O fato de MS se adequar ao limite prudencial de gastos com pessoal, de que trata a Lei de Responsabilidade Fiscal, este ano, destrava todas as promoções e progressões aos servidores.