\n \n Uma policial de 44 anos foi\n morta na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, por volta de 21h30 deste\n sábado (3), segundo informações da 3ª companhia do 18º Batalhão da Polícia\n Militar.
Com mais essa morte sobe para 90 o número de policiais militares mortos\n no estado de SP desdenbsp; janeiro deste ano. Desse total de PMs mortos, 40\n foram assassinados com características de execução.\n \n A\n informação de que ela foi morta foi confirmada à 0h30 pelo Batalhão, que antes\n só relatou que ela havia sido baleada.\n \n A policial estava com roupas\n de civil e de folga no momento do ataque. Atingida por pelo menos seis tiros no\n dorso, tórax e abdômen, ela foi encontrada caída na garagem de sua casa e\n levada para o pronto-socorro do Hospital Geral de Vila Penteado. A mulher\n estava acompanhada de uma de suas filhas. A menina de 9 anos de idade viu a mãe\n ser assassinada.
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\n A Polícia Militar e a Polícia Civil apuram se a policial também foi executada.\n O Ministério Público estadual apura se a onda de violência que assola São Paulo\n tem ligação com a ordem de criminosos de uma facção que atua dentro e fora dos\n presídios paulistas para matar PMs. Em contrapartida, policiais militares\n estariam organizando milícias e grupos de extermínio para matar bandidos e\n vingarem as mortes dos colegas.\n \n Por conta dessa situação de\n assassinatos recordes sendo registrados praticamente quase todos os dias, o\n governo estadual e o governo federal devem se reunir na próxima semana para\n discutir um plano de segurança visando pôr fim a onda de criminalidade em SP.\n \n 31 mortes em 3 dias
\n Até as 20h deste sábado, 30 pessoas haviam morrido na Região Metropolitana em\n ataques violentos ou em confronto com a polícia nos três primeiros dias de\n novembro. Com a morte da policial, são 31.\n \n O penúltimo caso aconteceu\n no início da tarde na capital paulista.\n \n A ação foi no meio do trânsito\n na Marginal Pinheiros. Policiais da Rota perseguiam Aldo Afonso de Lima,\n apontado como o chefe do tráfico de drogas da favela de Paraisópolis. “O\n indivíduo saiu do veículo realizando disparo de arma de fogo. A equipe revidou\n a esses disparos. Ele foi baleado, desarmado e socorrido ao Hospital\n Universitário”, diz o tenente Phelipe Regonato, comandante de pelotão da Rota.\n \n O traficante chegou ao\n hospital morto. De sexta-feira (2)nbsp; para sábado (3), 20 pessoas foram\n baleadas na Grande São Paulo. Onze morreram.\n \n Em Itaquera, Zona Leste de\n São Paulo, o dono de um carro foi assassinado quando saía de casa. Na Zona\n Norte, um policial ia para o trabalho de moto quando foi vítima de uma\n tentativa de assalto, mas os ladrões erraram os tiros.\n \n A região da Grande São Paulo\n que registrou o maior número de vítimas foi o ABC Paulista, onde 15 pessoas\n foram baleadas, sendo duas em\n Santo André e outras 13 em São Bernardo do\n Campo. O motorista de um carro bateu na coluna de uma garagem e morreu.\n \n Parecia um acidente, mas o homem\n perdeu o controle da direção após levar um tiro. “Logo depois que os policiais\n chegaram, a gente identificou que bandidos tinham atirado nele”, afirma o\n morador Duílio Ferreira Santos. Também em São Bernardo, três\n homens que estavam em um carro roubado foram mortos depois de entrar em\n confronto com policiais.\n \n Dois outros casos foram em bares. Os atiradores\n estavam em motos. Em\n um deles, os clientes comemoravam um aniversário. “Um falou, ‘é barulho de\n moto’, falei que não, que era tiro. Quando saí, já tinham dois caídos, um\n atingido na perna e outro no pé. Fechei as portas às 2h e fui embora para\n casa”, afirma a comerciante Maria de Jesus Silva Dantas.\n \n \n