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ImprimirO governo da Colômbia informou que os quatro homens e uma mulher presos hoje (3) na Operação Guarani são os "autores materiais" da morte do promotor paraguaio Marcelo Pecci, ou seja, os que executaram o plano de assassinato. Os mandantes ainda não foram localizados.
Chefe da força-tarefa contra o crime organizado em território paraguaio e com atuação inclusive contra as facções da fronteira com Mato Grosso do Sul, o promotor foi morto a tiros no dia 10 deste mês quando passava a lua de mel na província de Barú, em Cartagena das Índias, na costa caribenha da Colômbia. Estavam só ele e a mulher, sem qualquer segurança.
Os suspeitos foram presos em Envigado, na região metropolitana de Medellín, uma das principais cidades da Colômbia e conhecida por ter sido o berço do narcotraficante Pablo Escobar.
Em entrevista coletiva após as prisões, autoridades colombianas e paraguaias – que estão naquele país para acompanhar as investigações – deram poucos detalhes sobre os suspeitos. As identidades deles são mantidas em sigilo.
Segundo o governo colombiano, os investigadores chegaram até eles após monitorar centenas de ligações telefônicas nos dias que antecederam ao assassinato e na data em que o promotor foi morto na praia.
Todos estariam diretamente ligados no planejamento e execução do crime. O contratante seria outro homem, ainda não localizado. Os três tiros de pistola que causaram a morte de Marcelo Pecci teriam sido disparados por um dos homens presos hoje, de nacionalidade venezuelana.
Durante evento nesta sexta-feira em um hotel de Luque, na região metropolitana da capital Asunción, o ministro do Interior do Paraguai, Federico González, foi cobrado sobre as investigações, mas não quis divulgar detalhes.
De Washington, nos Estados Unidos, onde está em viagem oficial, o presidente da Colômbia Iván Duque se manifestou sobre a prisão dos suspeitos. Segundo ele, as evidências da participação deles no crime são robustas. “Será esclarecido esse horrendo crime e todos que participaram terão o que merecem”, afirmou.