G1MS/LD
ImprimirO conselho de gestão da Casa da Mulher Brasileira discutiu, na manhã desta quarta-feira (15), a criação do Centro Integrado de Proteção às Crianças. Na reunião, o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antonio Carlos Videira, informou que psicólogos devem atender crianças vítimas de violência em delegacias de Mato Grosso do Sul.
“O governador já nos autorizou a fazer um credenciamento para contratação de psicólogos para atender não só a capital, mas em todo o estado. Já iniciamos um estudo técnico preliminar e o termo de referência para o credenciamento desses profissionais que atenderão todas as unidades da polícia civil do estado”. Videira informou que um grupo de trabalho já foi formado para o trabalho de credenciamento dos psicólogos. A partir do credenciamento, os profissionais passarão por capacitação para tomada de depoimento especial. Questionado sobre o prazo para os psicólogos começarem a atuar nas delegacias do estado, Videira disse que todos os trâmites devem ser concluídos em março.
“Já tem um grupo de trabalho em cima do credenciamento, feito isso, os profissionais passarão por capacitação para que o atendimento seja voltado às vítimas em todas as delegacias do estado”.
Centro Integrado de Proteção às Crianças Durante a reunião, as discussões sobre o Centro Integrado de Proteção às Crianças avançaram. O titular da Sejusp informou que os atendimentos serão nos moldes da Casa da Mulher Brasileira que reúne, em um só lugar, vários serviços de segurança pública.
A discussão sobre a viabilização do ambiente que será referência ao atendimento de crianças vítimas de violência, começou em Mato Grosso do Sul após a morte da menina Sophia, de 2 anos.
Videira informou que um relatório será protocolado, nesta quinta-feira (16), ao conselho de gestão que administra a Casa da Mulher Brasileira informando todas as demandas e exigências para implantação do Núcleo de Atendimento Emergencial de Crianças e Adolescentes vítimas de violência.
“Será protocolado para o colegiado todas as demandas da polícia civil para que possamos ter o atendimento a toda a criança vítima de violência 24 horas por dia, finais de semana, e também durante o expediente da Depca”, disse Videira.