Quarta-Feira, 27 de Novembro de 2024
Polícia
21/12/2014 07:13:00
Revoltado com presença de Olarte, ex-candidato ao governo ameaça quebrar tudo em sessão
Vereador João Lucas contou que Evander Vendramini estava "visivelmente alterado"

Correio do Estado/PCS

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Olarte e vereador João Lucas durante solenidade (Foto: Victor Schiaveccio)

O vereador Evander Vendramini (PP) teria ficado transtornado com a presença do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, em sessão solene da Câmara Municipal de Corumbá (MS), na noite da última quinta-feira (18), para receber o Título de Cidadão corumbaense, homenagem aprovada por unanimidade na Casa. Segundo relato do vereador João Lucas Martins (PP) ao Portal Correio do Estado, todos ficaram perplexos com a atitude do parlamentar, que foi candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano.

"Evander nos ameaçou, dizendo que se o prefeito (Olarte) sentasse à mesa de autoridades, ou se o presidente da Câmara desse a palavra ao prefeito, ele iria quebrar a mesa, revirar tudo e não haveria sessão", contou. O vereador afirmou ainda que Vendramini estava "visivelmente alterado".

De acordo com o João Lucas, o presidente da Casa, Marcelo Iunes (PDT) e o presidente eleito, José Tadeu (PDT), viram tudo o que aconteceu. "Ficamos muito apreensivos e decidimos que o prefeito seria homenageado, mas não se sentaria à mesa de autoridades. Preferimos sair antes para evitar qualquer tumulto e ele (Evander) ficou lá", afirmou.

O vereador comentou ainda sobre uma publicação na página de Vendramini, em rede social, às 0h40min de sexta-feira (19), poucas horas depois da solenidade. "Ele fez ameaças pelo Facebook: 'Essa vai para o impostor, aqui não, pilantra, na minha terra, se der uma de malandro apanha você e seus baba ovos'. É uma atitude que não condiz com um parlamentar", opinou João Lucas.

Conforme o parlamentar, a atitude do colega deixou a Câmara envergonhada. Questionado sobre a possibilidade do caso resultar em um processo de quebra de decoro, João Lucas respondeu que tudo será analisado depois do recesso. "Mas pode ocorrer, sim", finalizou.

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