Polícia
10/08/2013 11:56:07
Sargento da Rota foi morto 10 horas antes que demais vítimas, dirá laudo
O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, foi assassinado dez horas antes que os outros parentes mortos na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, segundo informou o SPTV deste sábado (10), após relato de médicos legistas que trabalham no caso.
G1/LD
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\n \n O sargento da Rota\n Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, foi assassinado dez horas antes que os\n outros parentes mortos na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, segundo\n informounbsp; o SPTV deste sábado (10), após relato de médicos legistas que\n trabalham no caso. A Polícia Civil suspeita que o filho do sargento, o\n adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou o pai, a mãe, a avó e a tia e\n na sequência se suicidou entre a noite de domingo (4) e a madrugada de\n segunda-feira (5).\n \n A\n informação sobre quando o sargento foi morto é baseada na análise das manchas\n de sangue e constará no laudo do Instituto de Criminalística que será entregue\n à Polícia Civil. O laudo necroscópico das outras vítimas também deverá ser\n concluído na próxima semana. A Polícia Civil aguarda agora a análise do\n computador usado pelo adolescente e dos telefones celulares da família.\n \n Esta\n semana, a polícia já havia informado que exames preliminares apontavam a\n sequência de mortes na residência da Rua Dom Sebastião. Primeiro teria morrido\n o pai do garoto, depois a mãe, a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36\n anos, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a\n tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.\n \n Depoimentos
\n Nesta sexta-feira (9), um professor e uma professora do Colégio Stella\n Rodrigues, onde estudava Marcelo, foram ouvidos pelo Departamento de Homicídios\n e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil não deu detalhes sobre os\n depoimentos.\n \n "Nós\n queremos saber, principalmente, o comportamento do garoto na escola. Se ele fez\n alguma confidência, qualquer coisa neste sentido. O que vier para a gente,\n venha de onde vier, vai nos ajudar para gente ter uma visão completa do\n caso", disse o delegado Itagiba Franco, do DHPP. Ele insistiu no foco da\n polícia agora em descobrir a motivação do crime.\n \n A\n Polícia Civil quer ouvir também duas vizinhas da família do garoto. Uma delas\n teria presenciado por diversas vezes Marcelo colocando e tirando o carro da\n garagem da casa onde ocorreram os crimes. A outra vizinha, segundo Franco,\n relatou a uma emissora de televisão ter visto um carro rondando a casa da\n família Pesseghini. A polícia tenta ainda localizar outras duas vizinhas que\n teriam ouvido os tiros e outros colegas de Marcelo. Para a Polícia Civil,\n Marcelo é suspeito de assassinar a própria familia e depois se matar.\n \n O\n delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazec, disse que a investigação\n ainda não está concluída. "Nada está sendo desprezado, todos os informes\n trazidos pelas testemunhas estão sendo verificados e serão checados. A linha de\n investigação principal ainda é a autoria atribuída ao menino. O caso ainda não\n está concluído, aguardamos os laudos a fim de que eles possam ou não comprovar\n de forma concreta esta tese", disse Blazec.\n \n Nesta\n quinta-feira (8), um policial militar ouvido no DHPP disse que o sargento da\n Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, havia ensinado o filho a atirar. A\n informação foi confirmada pelo delegado Itagiba Franco, responsável pela\n investigação.\n \n Todas\n as vítimas morreram com tiros na cabeça disparados pela pistola .40 que\n pertencia a Andréia, indicou a perícia realizada nos corpos. O delegado citou\n que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino, apontando que ele\n tinha condição de manipular a arma. A testemunha disse ter presenciado uma\n dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da\n capital paulista.\n \n O\n PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento\n e a mãe do jovem, a cabo Andréia Pesseghini, ensinaram o filho a dirigir\n automóveis e que o jovem tirava o carro da família todos os dias da garagem. O\n automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se\n ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou\n \n O\n procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, designou nesta quinta\n os promotores Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha para acompanhar as\n investigações sobre as mortes da família na Zona Norte. Os promotores deverão\n acompanhar Franco em todas as oitivas.\n \n Motivação
\n O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Blazeck, disse\n nesta quinta-feira que as investigações buscam, agora, a motivação do crime.\n \n Questionado\n se existe a possibilidade da participação de outra pessoa no crime, Blazeck\n informou que essa não é uma questão fechada. Dependemos dos laudos para\n confirmar isso. Por enquanto, continua a versão inicial, disse, em relação ao\n envolvimento apenas do garoto de 13 anos nos assassinatos.\n \n \n \n \n
\n Nesta sexta-feira (9), um professor e uma professora do Colégio Stella\n Rodrigues, onde estudava Marcelo, foram ouvidos pelo Departamento de Homicídios\n e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil não deu detalhes sobre os\n depoimentos.\n \n "Nós\n queremos saber, principalmente, o comportamento do garoto na escola. Se ele fez\n alguma confidência, qualquer coisa neste sentido. O que vier para a gente,\n venha de onde vier, vai nos ajudar para gente ter uma visão completa do\n caso", disse o delegado Itagiba Franco, do DHPP. Ele insistiu no foco da\n polícia agora em descobrir a motivação do crime.\n \n A\n Polícia Civil quer ouvir também duas vizinhas da família do garoto. Uma delas\n teria presenciado por diversas vezes Marcelo colocando e tirando o carro da\n garagem da casa onde ocorreram os crimes. A outra vizinha, segundo Franco,\n relatou a uma emissora de televisão ter visto um carro rondando a casa da\n família Pesseghini. A polícia tenta ainda localizar outras duas vizinhas que\n teriam ouvido os tiros e outros colegas de Marcelo. Para a Polícia Civil,\n Marcelo é suspeito de assassinar a própria familia e depois se matar.\n \n O\n delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazec, disse que a investigação\n ainda não está concluída. "Nada está sendo desprezado, todos os informes\n trazidos pelas testemunhas estão sendo verificados e serão checados. A linha de\n investigação principal ainda é a autoria atribuída ao menino. O caso ainda não\n está concluído, aguardamos os laudos a fim de que eles possam ou não comprovar\n de forma concreta esta tese", disse Blazec.\n \n Nesta\n quinta-feira (8), um policial militar ouvido no DHPP disse que o sargento da\n Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, havia ensinado o filho a atirar. A\n informação foi confirmada pelo delegado Itagiba Franco, responsável pela\n investigação.\n \n Todas\n as vítimas morreram com tiros na cabeça disparados pela pistola .40 que\n pertencia a Andréia, indicou a perícia realizada nos corpos. O delegado citou\n que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino, apontando que ele\n tinha condição de manipular a arma. A testemunha disse ter presenciado uma\n dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da\n capital paulista.\n \n O\n PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento\n e a mãe do jovem, a cabo Andréia Pesseghini, ensinaram o filho a dirigir\n automóveis e que o jovem tirava o carro da família todos os dias da garagem. O\n automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se\n ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou\n \n O\n procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, designou nesta quinta\n os promotores Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha para acompanhar as\n investigações sobre as mortes da família na Zona Norte. Os promotores deverão\n acompanhar Franco em todas as oitivas.\n \n Motivação
\n O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Blazeck, disse\n nesta quinta-feira que as investigações buscam, agora, a motivação do crime.\n \n Questionado\n se existe a possibilidade da participação de outra pessoa no crime, Blazeck\n informou que essa não é uma questão fechada. Dependemos dos laudos para\n confirmar isso. Por enquanto, continua a versão inicial, disse, em relação ao\n envolvimento apenas do garoto de 13 anos nos assassinatos.\n \n \n \n \n
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