Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
09/05/2014 09:00:00
Sigilos bancário e telefônico de Eike Batista são quebrados após bloqueio
Decisão vale para uma das três ações cautelares na 3ª Vara Federal do Rio. Nesta semana, R$ 122 milhões do empresário foram bloqueados

G1/PCS

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O empresário Eike Batista teve quebrados os seus sigilos bancário e\n telefônico nesta sexta-feira (9). A decisão, divulgada pela 3ª Vara de Justiça\n Federal, está diretamente ligada à decisão sobre o bloqueio de bens do\n empresário, decretado nesta semana, no valor de R$ 122 milhões. A decisão\n ocorreu a pedido do Ministério Público Federal.\n \n O valor de R$ 122 milhões é referente a duas operações de vendas de ações em\n 2013. Houve ainda um pedido de mandado de busca e apreensão para a casa do\n empresário, mas que foi negado pelo juiz Flávio Roberto de Souza 3ª Vara de\n Justiça Federal. O empresário ainda tem duas outras ações na mesma vara, que\n correm em segredo de justiça.\n \n Esta semana, a Justiça Federal do Rio de Janeiro decretou o sequestro de R$\n 122 milhões do empresário Eike Batista. A informação foi confirmada ao G1\n pelo advogado do empresário, Sergio Bermudes. Segundo ele, Eike\n Batista não foi intimado pela Justiça.\n \n Ainda de acordo com Bermudes, o advogado Ary Bergher, que também defende\n Eike, está estudando o caso e vai formular um recurso contra a decisão, que\n será apresentado à Justiça na segunda-feira.\n \n “O Ministério Público Federal tinha que ter dado elemento demonstrativo de\n que Eike estava tentando ocultar esse dinheiro. A prova de que não estava é que\n o dinheiro foi muito rapidamente encontrado. Quem quer ocultar não deixa R$ 122\n milhões na conta”, disse Bermudes.\n \n Inquérito na Polícia Federal
\n No mês passado, a Polícia Federal no Rio de Janeiro instaurou um inquérito\n policial para apurar supostos crimes financeiros cometidos por Eike Batista\n quando estava à frente da petrolífera OGX.\n \n A PF investiga os crimes previstos nos artigos 27-C\n (manipulação de mercado - pena de 1 a 8 anos) e 27-D (insider trading - pena de\n 1 a 5 anos ), da Lei 6.385/76, bem como no artigo 1º da Lei 9.613/98 (lavagem\n de dinheiro - pena de 3 a 10 anos).\n \n Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico",\n Eike e os administradores da OGX sabiam da inviabilidade comercial de campos da\n empresa pelo menos dez meses antes de a companhia declarar a condição, em 1º de\n julho de 2013, de acordo com investigação danbsp; CVM.\n \n Conforme o processo obtido pelo jornal, a CVM informa que os\n administradores da OGX falharam ao não divulgar ao mercado informações\n relevantes.\n \n \n
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