\n \n Os\n peritos da Polícia Civil constataram que a ação assassinos do delegado\n aposentado Paulo Guimarães durou de dois a três segundos. A simulação foi feita\n na tarde desta sexta-feira (28) no pátio da Cepol (Centro Especializado de\n Polícia Civil). O veículo da vítima foi usado, assim com uma motocicleta\n similar a dos autores, uma Honda Twister. Paulo foi morto quando buscava a\n filha na escola, na rua Alagoas, na última terça-feira (25).\n \n Os\n peritos Francisco Orlando e o Sávio Ribas encontraram o sétimo projétil durante\n a simulação em uma das portas do veículo. No total seis tiros de 9 mm atingiram Paulo,\n perfurando seu corpo por 11 vezes.\n \n Também\n foi constatada que a distância que a moto estava do carro ficou entre 50 centímetros e 1,20 m. O homem que estava\n na garupa efetuou os disparos e o delegado chegou a perceber a ação dos\n assassinos, porque a perícia no corpo mostra que ele colocou uma das mãos na\n frente.\n \n O\n disparo fatal, segundo os investigadores foi o que atingiu o ombro direito do\n delegado, atravessou seu pulmão e foi parar no tórax.\n \n Na\n simulação, também estava a camisa que a vítima usava no momento do crime. Na\n comparação com os furos na roupa e as marcas no vidro, foi\n possívelnbsp;verificar detalhes da ação. nbsp;Os laudos da pericia da cena do\n crime, mais os feitos hoje, devem sair dentro de 10 dias.\n \n Até\n o momento nenhum suspeito foi preso.nbsp;A prisão de um homem suspeito de\n participar da execução foi negada hoje pela manhã pelos investigadores da DEH\n (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).\n \n Paulo\n Magalhães também era advogado, professor universitário e uma figura polêmica\n dentro da Polícia Civil. Criou a ONG Brasil Verdade em Mato Grosso do Sul e\n depois da aposentadoria passou a se dedicar a fazer criticas, principalmente,\n contra a Segurança Pública e gestores públicos por enriquecimento ilícito.\n \n \n \n \n