\n \n Pelo\n menos dez pessoas morreram e outras nove ficaram feridas na madrugada deste\n sábado (3) na capital de São Paulo, Grande SP e ABC. Entre os baleados está um\n policial militar. Todos foram vítimas de tiros, em diferentes áreas da região\n metropolitana.g
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\n De acordo com 43º Batalhão da Polícia Militar, na Água Fria, Zona Norte de São\n Paulo, o PM foi baleado por volta das 5h na Rua Doutor Zuquim, na mesma região,\n quando dirigia uma moto a caminho do trabalho. Por volta das 8h50, a PM informou\n que os disparos atingiram o capacete do policial, que estaria fardado. A vítima\n foi socorrida e levada para o Hospital da Polícia Militar, onde está internada.\n O seu estado de saúde não foi divulgado. Os criminosos fugiram. As\n circunstâncias do crime serão investigadas pela Polícia Civil.
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\n Ainda na capital, uma pessoa foi morta após ser atingida dentro de um\n condomínio, em Itaquera, na Zona Leste. Em Campo Limpo, Zona Sul,\n uma pessoa foi baleada e ferida.\n \n Em São Bernardo do Campo, no ABC, seis pessoas\n foram mortas por disparos e outras seis ficaram feridas. Três delas foram\n assassinadas na Rua Japão. Ouras duas foram mortas por criminosos que passaram\n de moto na frente de um bar e efetuaram vários tiros na Rua Alvarenga Peixoto,\n onde uma pessoa também ficou ferida. Na Rua Campina Grande outra pessoa foi\n baleada e morta. Cinco pessoas também ficaram feridas na Rua Jerônimo Moratti\n após serem atingidas por disparos.\n \n
\n Em Santo André,\n também no ABC, duas pessoas baleadas e uma delas morreu na Rua Ubatuba.
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\n Em Embu das Artes, duas pessoas foram encontradas mortas a tiros na Rua Guaíba.
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\n Estatística
\n Já são mais de 160 mortes desde outubro. Desde o começo do ano, 89\n policiais militares foram mortos em São Paulo. Desde agosto, uma facção que atua\n dentro e fora dos presídios ordenou que seus integrantes executassem policiais\n que matassem criminosos. Ao longo do ano, o governo do estado também registrou\n aumento no índice de crimes contra a vida (homicídios dolosos e latrocínios),\n conforme balanços da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).\n \n O\n Ministério Público apura se policiais militares estão envolvidos em mortes: há\n suspeitas de que agentes da lei descontentes com as mortes dos colegas formaram\n grupos de extermínio e milícias para revidar os ataques contra criminosos.\n \n Desde\n o começo da semana a PM realiza operação em Paraisópolis, onde realizou prisões\n e apreendeu lista com supostos nomes de policiais marcados para morrer.\n \n Planos
\n Na tarde de quinta-feira (1º), a presidente Dilma Rousseff e o governador\n Geraldo Alckmin encerraram uma polêmica que havia começado no final de semana.\n O Ministério da Justiça divulgou que havia oferecido ajuda à São Paulo para o\n combate à criminalidade, mas a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo\n negou, afirmando também que o governo não concedeu R$ 149 milhões pedidos para\n equipar a polícia paulista.\n \n Na\n conversa entre Dilma e Alckmin, ficou definido que a Secretaria da Segurança, a\n Secretaria de Administração Penitenciária e Ministério da Justiça devem se\n reunir para definir uma ação conjunta. O governo federal colocou à disposição\n os presídios federais e a Polícia Federal, que pode contribuir com serviços de\n inteligência.\n \n Reunião em São\n Paulo
\n O ministro da\n Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá vir a São Paulo na próxima semana para se\n reunir com integrantes do Palácio dos Bandeirantes e começar a delinear as\n estratégias da ação. Nesta conversa preliminar, os representantes das esferas\n federal e estadual irão debater o que é possível fazer para conter a ação dos\n criminosos.\n \n \n