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ImprimirO tiro que matou Luiz Henrique da Silva Pereira, de 19 anos, conhecido como 'Madruga', no dia 13 de julho, em Campo Grande, foi disparado por um dos policiais que fazem a guarda, em uma das torres do presídio de segurança Máxima.
Segundo a delegada Priscila Anuda, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, naquele dia, Luiz tinha ido com mais dois comparsas, em um veículo Pálio, arremessar drogas para dentro da penitenciária, mas ‘Madruga’ e o comparsa foram flagrados pelo policial da torre que mandou que parassem.
Eles fugiram até o carro, onde o motorista estava à espera. O policial fez um disparo contra a roda do veículo para impedir a fuga, mas o tiro transfixou, atingindo Luiz que estava sentado no banco traseiro. O trio foi até a casa de outro rapaz que dava apoio.
Já na casa do morador, a esposa dele colocou ‘Madruga’ no carro e o levou até o posto do Tiradentes, afirmando que o socorreu na rua ao vê-lo pedindo socorro.
Todos já foram ouvidos na delegacia e o comparsa de Luiz relatou que eles tinham o costume de atirar drogas e celulares para dentro do presídio. O motorista do carro foi identificado, mas não localizado.
Na época, a namorada de Luiz chegou a relatar que ele iria para a casa da mãe, que fica no Jardim das Hortênsias, sem saber explicar o que ele estaria fazendo no Jardim Noroeste, que fica em outro lado da cidade.