A Polícia Civil está concluindo o \n inquérito que investiga o crime de injúria racial praticado contra H. M.\n da S. D., 51 anos, ocorrido em uma agência bancária da Capital, há nove\n dias. Ao tentar ajudar um cliente do banco, ela foi agredida pelo \n vigilante J. P. P. S., 44 anos, inclusive sendo chamada de “preta \n nojenta e vagabunda”, conforme relatos da vítima e de testemunhas que \n presenciaram a cena.Segundo o delegado Wellington de \n Oliveira, responsável pelas investigações, o autor do crime já chegou \n alterado ao local, porque não tinha conseguido pagar o seu boleto. “Na \n quarta-feira de cinzas, o banco só abriu ao meio-dia e ele chegou na \n fila resmungando, falando que tinha que ficar submetido a este tipo de \n situação”, afirma o delegado.Assim \n que a vítima sugeriu uma banca próxima, que possivelmente aceitaria o \n pagamento, ela foi agredida verbalmente pelo autor. “Cala a boca, não \n pedi a sua opinião sua preta nojenta”, teria dito.Já\n no interior da agência, o vigilante teria continuado com as agressões. \n Mais uma vez, chamada de “preta vagabunda”, a vítima entrou em contato \n com a Polícia Militar. O autor foi abordado na saída, preso em flagrante\n e confessado o crime na delegacia.Além\n dele, uma testemunha compareceu ao local e ressaltou a sua intolerância\n racial. Na ocasião, ainda foi arbitrada a fiança de dois salários \n mínimos (R$ 1.448), porém o autor não pagou e permaneceu na cadeia. A \n pena para o crime varia de seis meses a dois anos e multa.Além deste crime, o vigilante ainda tem passagens por t#341;afico de drogas (2002) e ameaça e desobediência (2010).