CE/PCS
ImprimirOs pré-candidatos a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) – à reeleição – e André Puccinelli (MDB) terão apoio de pedaços do DEM na campanha eleitoral. A profunda diferença de opinião da bancada estadual e federal sobre qual lado ficar na sucessão do Estado abriu fissura no partido.
Na segunda-feira (25), os democratas pretendem anunciar com qual partido vão se aliar. O discurso será de unidade, mas na prática as divergências são nítidas e a separação das correntes internas é real. Cada uma poderá buscar o rumo oposto durante a campanha eleitoral.
O racha no DEM é visível no discurso das correntes da cúpula partidária. Os deputados federais Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta não escondem a preferência em subir ao palanque de André, enquanto os estaduais Zé Teixeira e José Carlos Barbosa, o Barbosinha, defendem aliança com Azambuja. Cada grupo não abre mão de sua posição sobre o rumo na sucessão estadual.
Diante desse imbróglio, o candidato a governador terá apenas apoio de uma parte do partido, no caso de oficializar a aliança, porque a outra estará na campanha do seu principal rival. Os deputados estaduais e federais disputam qual corrente vencerá a queda de braço na discussão de aliança.