Política
14/04/2014 06:21:26
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul ignora a Lei da Transparência
Os deputados, interessam-se mais em divulgar suas atividades parlamentares, atitude que custa em torno de R$ 270 mil mensais, se somado o gasto deles juntos.
Correio do Estado/PCS
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A maioria dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul desprezam e nem\n querem dar publicidade a uma das principais ferramentas que deixaria claro o\n que, de fato, acontece com o dinheiro que mantém o legislativo, poder\n sustentado por recurso saído dos bolsos dos contribuintes, em torno de R$ 18\n milhões por mês, considerando o gasto do mês passado, conforme matéria publicada\n hoje (14) no jornal Correio do Estado.nbsp;nbsp; \n \n Trata-se da Lei da Transparência, regra que já deveria ter ter entrado em\n vigor em 2012.nbsp;Os deputados, interessam-se mais em divulgar suas\n atividades parlamentares, atitude que custa em torno de R$ 270 mil mensais, se\n somado o gasto deles juntos. \n \n O Correio\n do Estado enviou e-emails a cada um dos parlamentares tratando\n do assunto duas semanas atrás. Vinte e dois dos 24 não responderam a questão. E\n os dois parlamentares que atenderam à solicitação apresentaram argumentos que\n pouco ou quase nada contribuíram com o assunto. Zé Teixeira, do DEM, assim se\n expressou: acusamos o recebimento e vamos nos interar e lhe informaremos. \n \n Nenhum outro comunicado foi emitido depois ao jornal.nbsp;Já o deputado\n Felipe Orro, do PDT, deu uma pista que poderia resolver o questionamento. ... as\n respostas às questões que o amigo me trouxe só podem ser obtidas junto à Mesa\n Diretora da Assembleia (Presidência e 1ª Secretaria), que efetivamente\n administram a Casa. Acredito que o amigo será bem atendido e quero crer que\n essas informações que busca estejam disponíveis, talvez por outro meio, já que\n se trata de Lei Federal, manifestou o parlamentar.\n \n O e-mail tratando da Lei da Transparência, contudo, já havia sido emitido ao\n presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, do PMDB e ao o primeiro-secretário\n da Casa, Antônio Carlos Arroyo, do PR. No caso de Jerson, por duas vezes. É que\n no primeiro envio da mensagem aparecia um erro no texto. \n \n A palavra itens foi acentuada de modo errado. Outro comunicado foi emitido\n com pedido de desculpas pela falha gramatical. A retratação foi enviada a\n quatro deputados, isso quer dizer que quatro parlamentares receberam a mensagem\n por duas vezes. Ainda assim, não responderam.\n \n nbsp;
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