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ImprimirEm entrevista já no gabinete do Paço Municipal, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), reafirmou que promoverá auditoria interna e externa na Prefeitura, exigiu ter acesso e relatórios sobre todas as informações da administração, disse que espera ajuda da bancada federal, além de reiterar a demissão de comissionados.
O gabinete estava lotado durante a entrevista. Vereadores estavam ao lado de Bernal, alguns inclusive sendo citados como “bons nomes” para eventualmente comporem o secretariado.
Segundo ele, a ideia é contar com órgãos como TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal) para auditar a Prefeitura. “A cidade não tem dono, todo mundo vai saber qual é a real situação”, disse Bernal, falando ainda que a auditoria deve começar pela Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle).
Falou que buscará ajuda da bancada federal – oito deputados federais e três senadores –, em especial de Delcídio do Amaral (PT), também líder do governo de Dilma Rousseff (PT) no Senado. Tudo para “arrumar a cidade”, nas palavras do pepista.
Sobre demissões, falou ser prematuro afirmar números. “Vou demitir quem é fantasma e quem não está trabalhando, amanhã já vão sair algumas demissões no Diogrande”.
Questionado sobre a participação de vereadores na gestão, citou Paulo Pedra (PDT), Alex (PT), Luiza Ribeiro (PPS) e até “o presidente da Câmara que está agora”, ou seja, Flávio César (PTdoB), como bons nomes para a Secretaria Municipal de Governo. Ressaltou, em seguida, que o clima de paz estabelecido na volta dele à Prefeitura torna menos urgente esta definição.
Ao lado de Bernal, o vereador Alex disse que o secretariado deve ser definido “entre hoje e amanhã”. Já nesta tarde, o prefeito deve reunir-se com representantes dos médicos e dos professores.