TMN/PCS
ImprimirArticuladora da regulamentação dos cigarros eletrônicos no País, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) viu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, manter a proibição desse tipo de produto em solo brasileiro.
Soraya, que já se encontrou com magnata da indústria tabagista mundial, defende que o produto seja regulamentado. Dessa forma, as autoridades terão conhecimento sobre que tipo de substância o usuário consome. Com o contrabando, reflete a senadora, não é possível fazer tal controle.
Ataques
"A Anvisa oferece ao povo brasileiro o que há de pior no consumo da nicotina!", lamentou a parlamentar. Ela destacou que a decisão da Agência só beneficia o crime organizado e que vai na contramão da maioria dos países desenvolvidos.
Suspeitas
A senadora do MS comentou que a decisão do órgão, em manter a proibição do cigarro eletrônico, se deu de forma unânime, o que gera estranheza para ela.
"... o que nos causa 'espécie' é mais uma decisão unânime! Tudo tem sido unânime na Anvisa! É muita coincidência!", reclamou Thronicke. Na postagem seguinte ela faz outra reflexão:
"De repente a CPI poderá esclarecer tantas questões… ", escreveu a parlamentar no X (antigo Twitter).
Decisão
Segundo a Anvisa, as proibições mantidas são:
Fica mantida a proibição de fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento e transporte, e a propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar, inclusive de acessórios, peças e refis.
Também permanece proibido o ingresso no país de produto trazido por viajantes, por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada.
O regulamento aprovado não alcança a proibição do uso individual.