Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2024
Política
10/02/2023 18:02:00
Caso Daniel Alves: Teste de DNA desmente defesa e reforça agressão sexual

G1/LD

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Preso desde 20 de janeiro em Barcelona acusado de agredir sexualmente uma jovem de 23 anos em uma boate no final de 2022, Daniel Alves, junto de sua defesa, sustenta que a mulher apenas praticou sexo oral com ele. Contudo, o jornal espanhol El Periódico afirma que os restos de sêmen que foram encontradas nas amostras intravaginais da vítima eram do lateral de 39 anos. Os resultados são do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses.

Segundo o site espanhol El Tiempo, o jogador, que havia afirmado que a jovem que denunciou o caso tinha feito sexo oral nele, já teria alterado sua versão. Ainda de acordo com o portal, agora o atleta admitiu que houve penetração vaginal. É a terceira versão que o lateral conta sobre os fatos que aconteceram em 30 de dezembro.

Após a agressão, a jovem foi encaminhada ao Hospital Clínic e submetida a exame pericial, que reconheceu amostas biológicas intravaginais. Restos de sêmen apareceram nessas amostras e na roupa íntima da mulher.

Paralelamente, a Polícia Científica de Mossos d'Esquadra efetuou uma vistoria técnica na boate e encontrou restos de sêmen no chão do banheiro. E depois de analisar o vestido que a vítima entregou, também foram encontrados mais restos nesta peça de roupa. Ou seja, amostras de sêmen foram coletadas de quatro lugares diferentes.

Em janeiro, Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra de seu DNA para a investigação. Este perfil genético foi comparado com as quatro amostras e em todos os casos, o resultado coincidiu, segundo o jornal espanhol. O fato nega que a jovem tenha feito apenas sexo oral no jogador, o que sustenta sua defesa.

Na semana passada, a defesa de Alves entrou com um pedido para que o jogador respondesse em liberdade o inquérito e criticou a prisão determinada pela juíza do caso. Em resposta, a magistrada afirmou que havia "indícios suficientes" de que aconteceu um estupro, e não acolheu o pedido, afirmando que havia o risco de o atleta fugir do país.

Em janeiro, Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra de seu DNA para a investigação. Este perfil genético foi comparado com as quatro amostras e em todos os casos, o resultado coincidiu, segundo o jornal espanhol. O fato nega que a jovem tenha feito apenas sexo oral no jogador, o que sustenta sua defesa.

Na semana passada, a defesa de Alves entrou com um pedido para que o jogador respondesse em liberdade o inquérito e criticou a prisão determinada pela juíza do caso. Em resposta, a magistrada afirmou que havia "indícios suficientes" de que aconteceu um estupro, e não acolheu o pedido, afirmando que havia o risco de o atleta fugir do país.

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