Sábado, 23 de Novembro de 2024
Política
12/05/2015 11:33:00
Com guarda-chuvas e cartazes, 200 pessoas fazem manifestação na Câmara

CG News/AB

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Foto: Reprodução / Facebook

Cerca de 200 moradores de Camapuã, a 133 quilômetros de Campo Grande, aproveitaram sessão na Câmara Municipal e protestaram contra denúncias de suposto desvio de verba pública recentemente divulgado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Indignação - Segundo o site Camapuã News, usando guarda-chuvas dentro do prédio, cartazes e até panelas, os manifestantes gritaram pedindo justiça, devolução do dinheiro público, prisão dos responsáveis, renúncia do prefeito e afastamento de agentes políticos, como secretários e funcionários da prefeitura.

Em meio a vaias e pedidos por justiça, vereadores da oposição por várias vezes precisaram pedir calma e moderação aos manifestantes. Policiais assistiram a manifestação, mas não foram necessárias intervenções.

Os vereadores Manoel Nery (PMDB), Dra. Márcia (PMDB), Giovani Rocha (PSB) e Clóvis Amorim (PSC), pediram abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que foi instaurada pelo presidente da Casa, Humberto Bogarim (DEM).

CPI - O vereador Juarez Pereira (PRTB), líder do prefeito na Casa, foi nomeado relator. Já Juvenil Sapinho (PP), presidente e, Dra. Márcia (PMDB), membro. Ainda segundo o Camapuã News, o grupo de manifestantes agendou nova mobilização em frente à prefeitura, no Paço Municipal, na próxima sexta-feira (15).

As investigações do Ministério Público apuram supostas irregularidades na aquisição de materiais de construção e prestação de serviços. Estima-se que o valor em notas frias passe dos R$ 2 milhões, porém o Gaeco não confirma esse número. No Portal de Transparência, site que possibilita a consulta e o acompanhamento de dados relativos às operações contábeis das contas públicas municipais, há informações apenas de período referente à 2013.

Os documentos apreendidos pelo Gaeco nas duas fases da operação vão comprovar se houve fraude ou desvio de dinheiro público. Os policiais ainda vão colher depoimentos de testemunhas e investigados, dentre servidores públicos e fornecedores municipais.

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