Na manhã desta segunda-feira (31), o vereador Ezequiel Reginaldo dos Santos (PDT) foi eleito presidente da câmara de Sonora, para o biênio 2015/2016. O pedetista terá como vice o vereador Joaquim Cassiano Teixeira (PT). Já as secretarias serão ocupadas por Jansen Peixoto Barbosa, do PTB, (primeiro-secretário) e Laudir Abreu da Rosa, do PSD, (segundo-secretário). Assim que o vereador Arnaldo Pereira de Souza (PR) anunciou o resultado, o futuro presidente foi aplaudido pelos presentes no plenário. Primeiro a falar, Arnaldo enalteceu a democracia, lamentando a atitude dos colegas, que deixaram a sessão. O primeiro a deixar o plenário foi Cirso de Almeida Pinto (PR), o Ney da Horizonte. Em seguida, Camilo José Pereira (PMDB), Dalmi Alves (PSB) e Paulo Sérgio Santana (PSB) também saíram da sessão. Já o vereador Raphael de Lemos (PT) não participava da reunião por conta da morte de seu avô. O líder do governo, Virgílio Casimiro de Oliveira (PTB), parabenizou o colega pela eleição, na certeza de que ele irá trabalhar para fortalecer o legislativo de Sonora. O petista Joaquinzinho rebateu as críticas que o presidente eleito tem recebido nas redes sociais, lembrando que quando colocou seu nome a disposição da população pela primeira vez, em 2008, muitos disseram que ele não tinha condições de ser vereador. De forma humilde, Joaquinzinho se emocionou na Tribuna, pedindo respeito com sua família, que vem sendo agredida por pessoas que se escondem em atrás de perfis falsos. “Tenho pouco estudo, mas carrego princípios, como o respeito ao próximo”, finalizou o petista, também arrancando aplausos da plateia. Laudir parabenizou Ezequiel relembrando a trajetória da família, cujo pai Izidoro Reginaldo dos Santos foi eleito em 1988 como primeiro presidente da câmara de Sonora. “Tenho certeza de que Ezequiel vai dar sua contribuição para o legislativo”, apostou. Eleito pelo grupo que faz oposição a administração do prefeito Yuri Valeis (PR), Laudir lembrou que política não se faz com rancor. Ao assumir a palavra, o presidente eleito pediu um minuto de silêncio em memória do avô do colega Raphael. Entre lágrimas, Ezequiel disse que nos últimos 20 dias tentam denegrir sua imagem. “Confesso que tenho minhas falhas, mas Deus conhece meu coração, da bondade que existe dentro dele”, desabafou. Segundo o presidente eleito, ele respeita a atitude dos colegas que deixaram a plenária, inclusive o companheiro Ney, que também colocou seu nome a disposição dentro do grupo para disputar a eleição. Já o atual presidente, explicou que a eleição pode ser feita com a presença da maioria absoluta dos vereadores, como ocorreu, com seis parlamentares.nbsp; De acordo com Jansen, o certame poderia ser feito até dezembro de 2014. “Demos abertura para que qualquer parlamentar apresentasse chapa, mas apenas uma foi colocada em votação”, ponderou. O presidente lembrou que todos foram eleitos pelo povo, para bem representar a todos. Desejando que Ezequiel administre a câmara lembrando que suas atitudes serão fiscalizadas, principalmente por Deus, Jansen encerrou sua fala.